Lucretia Coffin Mott
(Professora abolicionista e religiosa feminista )
1793 - 1880
Professora abolicionista e religiosa feminista estadunidense nascida em uma comunidade Quaquer de Nantucket, Massachusetts, atuante na defesa dos direitos da mulher e da abolição da escravatura nos Estados Unidos. Educada em Boston, tornou-se professora aos 15 anos e casou-se (1811) com James Mott, com quem teve 4 filhas e dois filhos um dos quais morreu aos três anos. Ao completar 18 anos ela passou a servir como ministra religiosa e depois seguiu Elias Hicks na Great Separation (1827), um movimento de renovação em oposição a ortodoxia evangélica. Inclusive a opção do movimento pelo apoio a abolição dos escravos levou-os a recusarem o uso de roupas de algodão, derivados de cana de açúcar e outros produtos vindos do trabalho escravos, enquanto pregavam abertamente pela abolição. Morando em Philadelphia, normalmente acompanhada de seu marido e freqüentemente abrigavam escravos em sua casa. Ambos ajudaram a organizar sociedades femininas abolicionistas, pois as próprias organizações existentes não admitiam membros femininos. Foi escolhida (1840), delegada para a World's Anti-Slavery Convention, em London, na qual defendeu as organizações femininas. Depois encontrou-se com Elizabeth Cady Stanton, com a qual iniciou a idéia de organizar uma convenção sobre os direitos da mulher, fato acontecido com várias outras feministas ainda naquela década (1848), em Seneca Falls. Na convenção aprovaram o famoso documento Declaration of Sentiments, escrito por ambas, cuja principal afirmação era de que homens e mulheres eram criaturas iguais. Depois organizou a convenção dos direitos da mulher, na Unitarian Church, em Rochester, New York (1850). Anos depois fez parte do grupo de religiosos liberais que fundou a Free Religious Association (1867) e foi eleita a primeira presidenta da American Equal Rights Convention. Após o final da Civil War, dedicou-se a luta pelo voto feminino e dos negros e envolvida em causas pacifistas. Morreu em Abington, aos 87 anos, depois de 12 anos viúva de James. Junto com feministas históricas como Elizabeth Stanton, Susan B. Anthony, Margaret Sanger e Emmeline Pankhurst, entre outras, sofreram desprezo, segregação social e foram ridicularizadas, até mesmo pelas próprias mulheres, formaram as estrelas na defesa dos direitos da mulher na sociedade norte-americana do século XIX.
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