385 mil CPFs cancelados no RS até a última sexta



 



385 mil CPFs cancelados no RS até a última sexta
Estudo mostra que, nos últimos 14 anos, restrições nas deduções do Imposto de Renda aumentaram entre 5% e 45% o valor total pago pelo contribuinte ao Fisco

A Receita Federal cancelou na última sexta-feira 11,469 milhões de CPFs. Com esses novos cancelamentos, subiu para 41,1 milhões o número de CPFs já cancelados pelo Fisco. No Rio Grande do Sul, foram cancelados 385 mil documentos. Em janeiro do ano passado, já haviam sido cancelados 29,65 milhões de CPFs em todo o Brasil. Foram cancelados os cadastros dos contribuintes que não entregaram a declaração de ajuste anual do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) ou a declaração anual de isento por dois anos consecutivos.

De acordo com a Receita, o número da inscrição do CPF cancelado não está definitivamente extinto. A regularização da situação poderá ser feita a qualquer momento, basta procurar os agentes conveniados da Receita Federal (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Correios) e solicitá-la a um custo de R$ 4,50.

Para saber a situação cadastral do seu CPF e informações sobre a regularização, o contribuinte pode acessar a página da Receita Federal na internet: wwwreceita.fazenda.gov.br.


FHC: “Eles fazem tempestade em copo d´água”
Roseana diz que ação da PF foi "discriminação". "Isso não teria ocorrido no escritório da mulher de um governador". Acrescentou que só o tempo julgará os falsos democratas de hoje

O presidente Fernando Henrique classificou como "tempestade em copo d'água" a crise na base governista decorrente da ação da Polícia Federal no Maranhão, na sexta-feira, que apreendeu documentos na empresa de Roseana Sarney e de seu marido Jorge Murad. Para ele, é normal o aparecimento de mais essa crise: "Quem tem um governo sustentado em uma coalizão tão ampla quanto o nosso tem sempre um problema com um ou outro setor", observou.

Para FHC, a estratégia para enfrentar a crise é ter equilíbrio. “Acho que a virtude principal para quem quer governar o Brasil é ter equilíbrio, razão, bom senso, evitar que emoções entorpeçam a capacidade das pessoas de analisar as situações e ver o que é melhor para si e para o país”, afirmou o presidente em entrevista à Globonews.


Base governista está à beira de um ataque de nervos
O Presidente Fernando Henrique chamou Roseana e Bornhausen para um encontro no Planalto. Tentará convencê-los de que o PFL não deve deixar o governo federal.

A base governista federal (PSDB, PMDB e PFL) passa por uma crise. O PMDB se dividiu em nome de uma candidatura própria e o PFL ameaça virar oposição, depois que as empresas da governadora do Maranhão Roseana Sarney e seu marido Jorge Murad foram investigadas pela Polícia Federal. O presidente tenta manter a coalizão.

Na quinta-feira, a Executiva do PFL tomará a decisão final sobre sua permanência ou não na base governista. O presidente Fernando Henrique tomou ontem para si a função de colocar panos quentes na crise, e fez um apelo para que o PFL não se torne oposição. Ele considerou a questão uma “tempestade em copo d´água”. Mas sua ponderação não foi o suficiente para manter o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que deixou ontem a pasta.


Quatro petistas querem duas vagas ao Senado
O PT gaúcho tem mais um problema: terá que conciliar as pretensões dos candidatos a senadores e do vice-presidente

A senadora Emilia Fernandes, o deputado fede Paulo Paim, o chefe da Casa Civil do governo do Estado deputado Flávio Koutzii, e ex-prefeito Raul Pont deve disputar a indicação para concorrer ao Senado. A definição será durante o 16º Encontro Estadual, dias 23 e 24 de março. Cerca de 700 delegados estaduais têm direito a voto - elegendo também o vice-governador e os candidatos à suplência de senador.

O ex-prefeito Raul Pont diz que não está pensando em disputar a indicação para uma das duas vagas de senador e até já se inscreveu para deputado estadual. Mas ele não descarta a possibilidade de entrar na briga até a data do Encontro, uma decisão que fica para depois do dia 17 de março. "Se Olívio vencer as prévias, fica garantido o espaço para outros nomes do partido concorrerem ao Senado. Se o resultado for outro, isso pode mudar um pouco."

Flávio Koutzzi diz que acumulou "experiência e amadurecimento" como deputado estadual e na Casa Civil. "Posso colaborar com o debate num ano em que teremos a chance de eleger o presidente da República". O deputado federal Paulo Paim tem como certa a indicação pelo partido. "Estou empatado com Sérgio Zambiasi (PTB) e José Fogaça (PPS) na pesquisa espontânea, lembra o petista.


Albuquerque presidirá o PSDB-RS
O PSDB gaúcho elegeu, ontem, por aclamação, Carlos Cezar Albuquerque, prefeito de Barra do Ribeiro, como seu presidente estadual e o ex-senador Sanchotene Felice para vice-presidente.

A sessão foi marcada pela emoção, e serviu de palco para várias homenagem à memória do ex-presidente, Nelson Marchezan. Albuquerque falou da responsabilidade de honrar os ideais do ex-deputado (que morreu em 11/02) na luta pelo crescimento do PSDB no Estado.

Na oportunidade, os tucanos Vicente Bogo e Yeda Crusius se lançaram como pré-candidatos ao governo do RS.

Roseana - Albuquerque disse que as ações da Polícia Federal contra o marido da governadora Roseana Sarney (PFL-MA), "não têm nenhuma conotação política e é um processo, que se arrasta há muito tempo". "Em breve tudo estará esclarecido tudo volta ao normal.”


Policial diz que o aborto é um mal necessário
Delegado Enizaldo Plenz diz que as pessoas que não denunciam esse tipo de crime são coniventes e alerta que as mulheres que recorrem às clínicas de aborto também são culpadas

A reportagem de O Sul, publicada na edição de domingo, sobre as clínicas de aborto de Porto Alegre, repercutiu amplamente. Segundo o delegado Enizaldo Plentz, que chefia inteiramente a DH (Delegacia de Homícidios), a mulher que procura uma clínica para interromper a gravidez é tão culpada quanto quem pratica o aborto. “As pessoas acabam sendo coniventes com o crime e não denunciam”, afirma o delegado. “É um delito escondido. Ninguém quer se expor”. O policial que não quis se identificar, disse que muitas pessoas procuram esse tipo de saída porque, segundo ele, “o aborto é um mal necessário”. A repressão às clínicas clandestinas não ocorre de uma maneira mais efetiva porque, segundo o delegado, a DH também precisa investigar assassinatos violentos e “com clamor popular mais forte”.


Editorial

EXPORTAR, SIM. MORRER, NÃO.

Caso se confirme a tendência observada desde o segundo semestre de 2001, de aumento de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, o país poderá comemorar um impacto altamente positivo nas suas contas externas. Os investimentos diretos na indústria, na agropecuária e no setor mineral alcançaram, no período, 50,3%, superando os investimentos em serviços, que representaram 49%. Desde 1997, quando o país começou a receber uma cota mais significativa de investimentos diretos externos, eram os serviços que abocanhavam a maior parte.

O que dá aos serviços (como transporte, telefonia, eletricidade, por exemplo) um peso menor em termos de resultado na balança comercial é o fato de que as empresas internacionais que têm esse tipo de negócio aqui não exportam produto, mas lucros. Já os setores industrial, agropecuário e mineral produzem bens comercializáveis lá fora. Mas falta ao Brasil, ainda, aprender a seguir a cartilha de outros países em desenvolvimento, que fazem da atração desses investimentos estrangeiros uma ponte para increm entar cada vez mais suas exportações. No caso brasileiro, eles têm contribuído muito pouco nos últimos anos para impulsionar as exportações e a substituição de importações. As multinacionais instaladas aqui ainda abastecem muito mais o mercado interno do que o externo.

Para dar um empurrão nos investimentos brasileiros no mercado externo, o BNDES deve divulgar, até o final deste mês, as regras para a concessão de empréstimos a empresas nacionais interessadas em atuar lá fora em condições compatíveis com as do mercado internacional. Ao oferecer capitalização a empresas com cacife para exportar, o BNDES livra o Tesouro Nacional dos riscos que isso envolve. A exemplo do que acontece em outros países, vai assumir os riscos e operar com provisões para perdas. Pode estar se desenhando aí uma ação prática capaz de dar ao Brasil os meios de sair vitorioso da "sentença" decretada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 2001: "Exportar ou morrer".


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03/05/2002


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