60 famílias são contempladas com casas da CDHU em Guzolândia



O investimento na construção do conjunto habitacional foi de R$ 1 milhão

Sessenta famílias de Guzolândia tiveram um fim de semana muito especial. Elas receberam sábado, 2, as chaves das suas novas casas, construídas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O evento aconteceu no próprio conjunto, nomeado Jardim Imperial. Participaram da solenidade o prefeito Luiz Antonio Júnior e o gerente da Regional da CDHU em São José do Rio Preto, Olímpio Severino da Silva, que representou o secretário de Estado da Habitação, Lair Krähenbühl.

Segundo o prefeito, o mercado imobiliário terá reflexos positivos com a entrega das moradias da CDHU. Ele acredita que, além das famílias que se tornam proprietárias, aquelas que estão procurando imóvel para alugar serão beneficiadas. "A oferta para locação deve baixar o valor dos aluguéis no município", avaliou. Segundo a Fundação Seade, Guzolândia tem 4.121 habitantes.

O gerente regional da CDHU, Olímpio Severino da Silva, destacou outro benefício que as famílias terão, além, da casa própria. "Os aluguéis que essas famílias pagavam eram bem mais altos que as prestações da CDHU. Com isso, elas terão um aumento considerável no poder aquisitivo", explicou.

Muito feliz com a nova casa, Alessandra Silva de Lima confirmou que sua situação financeira vai melhorar. Segundo ela, o sonho da família era conseguir uma casa própria. "Boa parte da nossa renda era destinada ao aluguel. Vamos economizar mais de R$ 200,00 por mês. A vida será mais confortável a partir de hoje", comemorou. Outra beneficiada foi Marlene Florêncio da Silva. Ela contou que vivia em condições precárias e que a casa nova é maior, mais bonita e confortável. "A gente trabalhou muito para alcançar esse objetivo".

As casas, com 43,18m² de área construída, possuem sala, cozinha, banheiro e dois quartos, sendo que o projeto prevê a ampliação para até quatro Elas têm melhorias que compõem o novo padrão de construção da CDHU, como piso de cerâmica em todos os cômodos e muro divisório entre as moradias.

O conjunto habitacional foi erguido por meio da modalidade Autoconstrução. A Companhia investiu R$ 1 milhão, recurso que foi repassado ao município. A prefeitura doou o terreno e administrou as obras. Os próprios moradores, selecionados por sorteio público, participaram da edificação dos imóveis.

Os mutuários terão até 25 anos para quitar o financiamento. As prestações, subsidiadas pelo Governo do Estado, foram calculadas de acordo com os rendimentos das famílias. As que ganham entre um e três salários mínimos vão pagar 15% do que recebem. Nesse conjunto, 98,3% das famílias se enquadram nesse perfil.

Da Secretaria da Habitação / CDHU

(C.C.)



08/05/2008


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