Academias da Saúde também são espaços de cidadania, segundo Ministro da Saúde



“As Academias da Saúde são mecanismos de aprimoramento da gestão, de forma a investir não apenas no tratamento de doenças, mas na prevenção”, resumiu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao falar sobre o programa, que estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer em todo o Brasil.  Até 2014, o Brasil terá cerca 4 mil pólos, que estão sendo readequados para atender às necessidades do programa, cujas atividades devem estar ligadas aos serviços de atenção básica.
A coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Deborah Malta, observa que as academias da saúde fazem parte das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de enfermidades e redução de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes, a hipertensão e os problemas cardiovasculares. “Nosso empenho em ampliar o número de academias vem da preocupação de assegurar o acesso da população de baixa renda a hábitos saudáveis, incluindo atividades físicas com a orientação de profissionais qualificados e atentos para as necessidades de saúde de cada comunidade”, explica.
Para mostrar algumas das atividades realizadas nas academias da saúde, professores de educação física vinculados ao programa ofereceram nesta sexta-feira (2) aula para os participantes da 14ª Conferência Nacional de Saúde.
Alexandre Padilha participou da aula e destacou alguns depoimentos colhidos nos municípios que já contam com academias em pleno funcionamento indicam melhoras na saúde de pessoas que passaram a se exercitar. “Tivemos relatos de diminuição de uso de antiinflamatórios, antidepressivos e de medicamentos para pressão alta – esses são indicativos da importância de uma política que estimule a prática de atividades físicas como parte de um programa de promoção da saúde e de prevenção.”
A professora de educação física Giselle Luz, da Academia da Cidade em Recife, lembra que as atividades, todas gratuitas, são oferecidas em horários variados e se destinam a pessoas de todas as idades. Para ela, as academias também se convertem em espaços para exercitar a cidadania e a participação social. “Além de fazerem exercício juntas, com orientação de profissionais com foco na saúde, as pessoas também acabam se motivando para trocar idéias.”
A construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Lançado em agosto, o plano tem por meta a redução de 2% ao ano nas mortes prematuras por essas doenças. Para isso, atuará para a melhoria de indicadores como tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade.
Saiba mais aqui sobre o Programa Academia da Saúde.

Fonte:
Ministério da Saúde

 



02/12/2011 19:25


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