ACM E FHC PREGAM AÇÃO E UNIÃO EM HOMENAGEM A LUIZ EDUARDO



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, e o presidente Fernando Henrique Cardoso defenderam nesta quinta-feira (dia 16) a unidade política e o avanço nas reformas modernizadoras do país, como símbolo do trabalho desenvolvido pelo ex-presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães, na sua vida pública. Eles participaram, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, da cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores da segunda edição do concurso de monografias que leva o nome do ex-deputado.
Promoção do Instituto Tancredo Neves, órgão de estudos do Partido da Frente Liberal (PFL), o evento reuniu, ao lado de Fernando Henrique e Antonio Carlos, senadores e deputados, governadores, ministros e prefeitos, juntamente com o vice-presidente da República, Marco Maciel, e o deputado Michel Temer, presidente da Câmara. O filho do ex-deputado, Luís Eduardo Magalhães Filho, veio de Salvador para participar da solenidade, ao lado do avô.
O presidente da República recordou sua convivência com Luís Eduardo, desde a época da Assembléia Nacional Constituinte até a condução do ciclo de reformas políticas e econômicas que promoveu em seu primeiro mandato como chefe do governo. Reafirmou o grande apreço pessoal, a admiração pelo político e suas idéias, acima das divergências que também tiveram. Ele concluiu fazendo novo apelo à unidade das forças políticas que dão sustentação a seu governo e seu programa, lembrando mensagem deixada pelo ex-presidente Tancredo Neves: "Não vamos nos dispersar".
Antonio Carlos Magalhães recordou a lealdade de Luís Eduardo ao presidente Fernando Henrique e o gosto que o filho tinha naquela convivência, apontando esse traço como a coisa mais importante de sua vida hoje e convidando a todos a saudá-lo no seu aniversário de nascimento - "hoje faria 45 anos" - e não por sua morte, "pois ele continua vivo no coração de todos".
O senador destacou sua admiração e respeito pela figura do presidente da República, por seu comportamento e forma de tratar os problemas nacionais, embora tenham "estilos diferentes". Ele ressaltou que isso não significa que não possam ter divergências, para através delas, se possível, convergir e, mesmo que não haja convergências, ainda assim lutarem pelo bem comum do país. "Este é o propósito de V.Exa. e é também nosso propósito", afirmou.
Antonio Carlos criticou "os que não são afeitos à democracia e não compreendem essa situação", fazendo o elogio público da compreensão do presidente para essas eventuais diferenças. Ele destacou o apreço de seu partido e seu apreço pessoal por Fernando Henrique, afirmando que "as vozes podem até parecer dissonantes, mas elas sempre se encontrarão".

16/03/2000

Agência Senado


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