Al-Qaeda começa a perder o último foco de resistência



Editorial


- Al-Qaeda começa a perder o último foco de resistência

- Bombardeios dos Estados Unidos lançaram ontem seu mais intenso ataque contra os complexos de cavernas e túneis em Tora Bora, leste do Afeganistão, onde o terrorista saudita Osma bin Laden e membros de sua rede Al-Qaeda estariam cercados. Circularam rumores de que a rede estaria pronta para se render.

Os ataques aéreos começaram na noite de sexta-feira nas montanhas perto da fronteira com o Paquistão. As forças de oposição avançaram dois quilômetros, anunciou o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld.

Mais de 300 combatentes do Talibã e da Al-Qaeda foram capturados nos últimos dias, ampliando para 5 mil ou 6 mil o número de prisioneiros, segundo o "Washington Post". (pág. 1 e A14)

- Para o empresário Luiz Fernando Furlan, presidente da Sadia, a maior exportação brasileira de alimentos industrializados, o "fast track" restritivo é um começo com "pé errado" para a Alca. Mas ele acha que o País não deve se furtar a conversar. "Vale a pena continuar negociando." (pág. 1 e B4)

- O Exército está preocupado com a atuação do reverendo coreano Sun Myung Moon no País. Nos últimos anos, ele comprou mais de 97 mil hectares de terras em Mato Grosso do Sul. Para o comandante do Exército, general Gleuber Vieira, "segurança na fronteira é uma preocupação permanente da Força". (pág. 1 e A5)
- Congressistas do Partido Republicano e oficiais do Pentágono discutem com o Departamento de Estado como estimular a criação de uma força naval unificada no Cone Sul, usando as frotas do Brasil, da Argentina e do Chile. Essa força seria usada no combate ao terrorismo. (pág. 1 e A4)

- Os remédios genéricos, introduzidos no Brasil há um ano e meio, ampliam suas vendas e já ocupam 5% do mercado. Empresas fabricantes de medicamentos admitem que os genéricos, a preços mais baixos, atendem um público mais carente, mas dizem que o volume global de remédios poderia ser maior. (pág. 1 e A11)

- Os erros médicos no diagnóstico de câncer são comuns e ocorrem até com casos menos raros da doença, como o de mama. Motivo: despreparo do profissional. Pesquisa do Hospital do Câncer mostra que, em média, há lacuna de 6 meses entre os primeiros sintomas e o diagnóstico, o que pode diminuir as chances de cura. (pág. 1 e A10)

- Às vésperas da abertura de mercado no setor de petróleo, a Petrobras trava uma guerra contra as pequenas distribuidoras de gasolina e óleo diesel.

Essas empresas obtêm na Justiça o direito de comprar combustível sem recolher os impostos e de receber cotas maiores do que as estabelecidas.

A Petrobras e a Agência Nacional do Petróleo tentam cassar as liminares, mas nem sempre têm êxito. Uma delas foi mantida por decisão do presidente do STF.

A cada mês os tesouros estaduais e federal deixam de arrecadar R$ 113 milhões, R$ 1,3 bilhão em um ano. (pág. 1, B12, B13 e B14)


Editorial

"Nova ameaça ao livre comércio" - As pressões que Bush vem recebendo de grupos contrários ao livre comércio poderão prejudicar, seriamente, o envolvimento americano tanto na rodada global, coordenada pela OMC, quanto na integração comercial das Américas. (pág. 1 e A3)


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12/16/2001


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