ALCÂNTARA: ERRADICAÇÃO DA POBREZA PODE DIMINUIR PROBLEMAS AMBIENTAIS
Alcântara disse não ser um especialista em meio ambiente, no entanto admitiu que, no Brasil, a reprodução do modelo desigual na distribuição de renda e recursos à população reflete-se, automaticamente, no descaso criminal em relação à guarda do patrimônio ecológico do país.
- Infelizmente, a timidez com que as políticas públicas no Brasil encaram esse desafio não permite vislumbrar mudanças profundas. Daí, um modelo de sustentabilidade, ecologicamente avançado, não chegou até nós - afirmou.
Para o senador, o problema da preservação ambiental compreende, necessariamente, o domínio do desenvolvimento sustentável e, historicamente, a consciência sobre a questão ambiental adquiriu maturidade organizacional a partir da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro.
De acordo com o senador, já naquele ano cientistas, ambientalistas e lideranças políticas do mundo inteiro afirmavam que o modelo tradicional de desenvolvimento econômico, adotado pela maioria das nações, "estava inexoravelmente esgotado".
E entre os aspectos mais danosos desse esgotamento se incluem o buraco na camada de de ozônio, a destruição das florestas e a desertificação, observou. No Brasil, segundo Alcântara, a calamidade da desertificação atinge os estados do Nordeste, onde o Ceará tem cerca de 60% do seu território comprometido por esse processo.
25/10/2000
Agência Senado
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