Alckmin entrega obra assistencial em parceria com Hospital Santa Marcelina
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Mais um exemplo de parceria bem sucedida entre o Governo do Estado e a sociedade civil organizada foi confirmado neste domingo, dia 18, com a entrega da Casa de Apoio de Emaús, localizada em Itaquera, Zona Leste da Capital. A casa vai abrigar portadores de câncer ou de outras doenças graves de outras localidades, que estejam em tratamento no Hospital Santa Marcelina, a dois quilômetros do local, mas que não disponham de recursos próprios para hospedagem em São Paulo. O abrigo também se estende ao acompanhante do paciente. É o caso da dona-de-casa, Domingas Dias da Conceição e suas duas filhas, que deverão se hospedar na casa nos próximos dias. Ela vai acompanhar a filha Rosana Mendonça da Silva, de 18 anos, portadora de leocemia, que receberá transplante de medula da irmã de 10 anos. A família mora na zona rural de Registro, a mais de 300 quilômetros de São Paulo, não tem parentes na Capital ou condições financeiras para hospedagem. Para a compra e reforma do imóvel, com custo de R$ 96,5 mil, o Governo Covas investiu R$ 70 mil, o Hospital Santa Marcelina participou com R$ 23 mil e os R$ 3,5 mil restantes foram obtidos por meio de várias doações. Localizada numa antiga chácara de quase mil metros quadrados - a casa, com 70 m2, dispõe de dois quartos, sala de TV, cozinha e recepção. Tem capacidade para atender até oito pessoas e sua administração será feita pela Associação Casa de Emaús (Assefama), uma entidade assistencial e sem fins lucrativos, gerida por voluntários. “Este é mais um exemplo de que as parcerias dão certo”, disse o governador em exercício, Geraldo Alckmin, destacando que na área da saúde o Brasil enfrenta dois desafios: estender a toda população, através do SUS, os avanços científicos e tecnológicos conquistados neste campo e, proporcionar atendimento humanizado. “O que é a proposta desta casa”, complementou ele. Para Alckmin, parcerias do gênero resultam em maior eficiência de serviços públicos à população e a custo menores, por não ser estatal. “O importante é que o serviço seja público, gratuito e mantenha o princípio da equidade, ou seja, tratamento igual a todas as pessoas”02/18/2001
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