Alckmin transforma em decreto Plano de Prevenção das Inundações do Vale do Ribeira



Desde 1997, região conta com medidas preventivas estabelecidas pela Defesa Civil do Estado de São Paulo

Desde 1997, região conta com medidas preventivas estabelecidas pela Defesa Civil do Estado de São Paulo O Plano Preventivo para as Inundações do Vale do Ribeira, estabelecido em 1997, deixou de ser uma portaria normativa para ser transformado em decreto. O governador Geraldo Alckmin assinou o decreto nesta terça-feira, dia 3, em resposta ao pedido encaminhado pela Coordenadoria da Defesa Civil do Estado, no último dia 26 de junho. Com isso, o plano de prevenção ganha força de lei, facilitando a ação de todos os agentes envolvidos no atendimento à população do Vale do Ribeira nos meses de enchentes. As medidas de prevenção e atendimento são coordenadas pela Defesa Civil do Estado, em parceria com as prefeituras dos onze municípios do Vale. Na região, já foram construídos abrigos em locais altos, que não são atingidos pelas cheias dos rios, para onde a comunidade se muda às vésperas de períodos de inundação. Os abrigos são como uma mini cidade, estruturados com escola, hospital, quartel, igreja e freqüentados pela população durante o ano. “São lugares destinados e definidos para estarem com material sob administração das autoridades locais, e cada agente local continua tendo as suas tarefas, o diretor da escola, do hospital é o diretor do hospital e assim por diante”, explica o coronel Adauto Luiz Silva, coordenador-adjunto da Defesa Civil do Estado. Nos meses de verão, a estrutura se adapta para receber de forma confortável a comunidade retirante. Segundo o coronel, os próprios moradores se sentem mais confiantes, pois vão para um lugar que tem estrutura. “A comunidade não é jogada para um canto qualquer. Vai para um lugar que tem cozinha, cestas básicas, cobertores, equipamentos para possíveis epidemias; um lugar seguro e confortável”, afirma. Entre os meses de setembro e outubro, início da primavera, a Defesa Civil realiza reuniões com os prefeitos e alguns moradores dos locais de risco, para fazer um balanço da situação dos abrigos. Nesses encontros, são levantadas as condições dos locais e as eventuais adaptações a serem feitas, estabelecendo, em conjunto, o que falta para que a comunidade possa ser abastecida nos meses de cheia dos rios. Após a reunião, a Defesa Civil pede auxílio às secretarias de Estado e órgãos públicos. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) tem papel importante na prevenção das enchentes. O processo de remoção de comunidades ribeirinhas começa quando o DAEE informa sobre o volume de água na cabeceira do Rio Ribeira do Iguape, principal responsável pelas enchentes. “Eles nos informam a intensidade das chuvas e a população é encaminhada para os abrigos”, explica o coronel, destacando a importância de se ter a notícia técnica de qu

07/03/2001


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