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Alemanha anuncia doação de US$ 30 milhões ao Fundo Amazônia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW) firmaram durante a 16ª Conferência do Clima em Cancún, no México, um contrato de doação de 18 milhões de euros (cerca de US$ 30,6 milhões) para financiar projetos do Fundo Amazônia. O fundo é considerado uma iniciativa pioneira no mundo para ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa por desmatamento evitado. 

A Alemanha é o segundo país a doar recursos para o Fundo Amazônia - o primeiro foi a Noruega, cujo contrato assinado em 2009 prevê doações de US$ 1 bilhão até 2015. O dinheiro doado pelo governo alemão ajudará a financiar projetos que tenham como objetivo conservar a maior floresta tropical do planeta. 

O fundo administrado pelo BNDES já aprovou 13 projetos no valor de R$ 189 milhões (cerca de US$ 109,5 milhões). As iniciativas ocorrem em sete dos nove estados que compõem a região amazônica e envolvem mais de 200 municípios. Os recursos favorecem políticas públicas e povos que habitam a floresta e dela tiram seu sustento. 

Segundo a coordenação do Fundo Amazônia, os projetos incluem ações de regularização fundiária, diagnóstico ambiental, recuperação de áreas desmatadas, fomento a cadeias ambientais florestais, incentivo técnico e o pagamento por serviços ambientais, sempre em linha com as políticas publicas de gestão ambiental. 

Os programas também contemplam a revitalização da agricultura familiar, o fortalecimento do sistema de monitoramento do desmatamento através de imagens de satélite e o incentivo às atividades econômicas sustentáveis. 

Além de concentrar projetos no Arco do Desmatamento, faixa que concentra maior área degradada da região, o Fundo Amazônia prioriza áreas com intensa cobertura florestal, onde iniciativas proteção da floresta são mais necessárias. 

“O BNDES tem a missão de formular alternativas para enfrentar os desafios impostos pela degradação da floresta em regiões de alta densidade populacional e de uso desordenado do solo”, disse Sérgio Weguelin, superintendente da Área de Meio Ambiente do BNDES. 

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