Alunos hiperativos ou com deficit de atenção terão cuidados na escola



Educadores serão treinados para identificar crianças e adolescentes em idade escolar que sofrem desses males

Tanstorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Esse é o nome da doença discutida por educadores de todo o mundo, que passa a receber cuidados especiais na rede de ensino paulista. A Secretaria de Estado da Educação iniciou treinamento para que os professores da rede identifiquem alunos com esses problemas. Numa primeira fase, 3,6 mil professores, supervisores e diretores de escolas foram treinados, em setembro, sobre o assunto. No Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), órgão da secretaria, os educadores puderam saber como agem os alunos portadores dos problemas.

Estudos indicam que 15% das crianças e adolescentes em idade escolar sofrem desses males. De acordo com os especialistas do Cape, as pessoas costumam confundir os sintomas do TDAH com desatenção, falta de interesse e impaciência, o que dificulta a convivência com seus portadores.

Sintomas – O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade atinge três vezes mais os meninos do que as meninas. Se não for identificado e trabalhado ainda na infância, pode levar à formação de adultos impulsivos. Para identificar a hiperatividade e o déficit de atenção, é necessário estar atento aos seguintes sintomas (quando presentes por pelo menos seis meses seguidos, na escola e em casa): perda de foco; desatenção; a criança ou jovem fica em pé muito tempo; agitação; sono conturbado.

Entre as sugestões sobre como agir em sala de aula com os estudantes que apresentem TDAH, estão: manter carteiras em fileira; predeterminar atividades; manter clareza de rotinas; estimular o conhecimento com atividades diferenciadas (levar a um museu, por exemplo); manter o aluno nas primeiras fileiras da classe. Além de atuar com os estudantes, os 3,6 mil educadores terão a função de repassar os conhecimentos adquiridos a seus colegas em todo o Estado. A Secretaria planeja ainda capacitações rotineiras, para outros professores, diretores e supervisores.

Da Imprensa Oficial



10/14/2008


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