Ângela Portela destaca os dez anos de criação do Bolsa Família



Em pronunciamento nesta quarta-feira (4), a senadora Ângela Portela (PT-RR) destacou os 10 anos de existência do programa Bolsa Família, a serem comemorados no dia 20 de outubro e o lançamento de um hotsite que mostra os resultados oficiais do programa desde sua criação.Também oferece ao internauta o acesso a informações, campanhas, notícias, vídeos, programas e eventos, além de tornar o debate aberto ao público e mostrar a melhoria de vida dos beneficiários do Bolsa-Família.

Ângela Portela destacou as discussões que vêm sendo realizadas sobre programas de transferência de renda e experiências de combate à pobreza nos estados, por diversos especialistas. Ela citou a economista Sônia Rocha que, segundo informou a senadora, argumenta que a transferência de renda por si só não tira a família da miséria, e por isso defende que os governos estaduais tomem iniciativas voltadas à clientela do programa, com a adoção de atividades educacionais e produtivas, entre outras, como forma de fortalecer as metas de exclusão da miséria. Na visão da economista, os governos estaduais estariam mais bem equipados para apoiar as famílias assistidas pelo programa, tirando partido da infraestrutura e da logística do programa federal, acrescentou a senadora.

A parlamentar cobrou mais empenho dos governos estaduais e observou que, de acordo com levantamento de um jornal de grande circulação, citado pela economista Sônia Rocha, apenas quatro estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, formalizaram pactos de iniciativas conjuntas com o Governo Federal com o Programa Bolsa Família.

O fato, de acordo com Angela Portela, "é que o Bolsa Família, que retirou 36 milhões de brasileiros  da condição de pobreza desumana durante o Governo Lula, e mais 22 milhões,  no Governo da Presidenta Dilma, é o programa social de transferência de renda que tem reduzido os índices, não somente da pobreza, mas, também, da mortalidade infantil e da evasão escolar e da dependência financeira das famílias".

– Em sentido contrário, o Bolsa Família também tem elevado os índices de qualificação profissional e de autoestima de quem mudou de vida – frisou.

Angela Portela ainda destacou declaração do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, em defesa do estabelecimento do Bolsa família como uma política pública permanente.

– Ou seja, o Estado brasileiro precisa eleger a família como foco, quando do estabeIecimento de uma renda pessoal e familiar mínima. O ex-ministro tem razão: Além de preservar os vínculos, valores e relações familiares, uma política pública de renda reconhecida como política de Estado, também viria contribuir diretamente com a economia do país – afirmou a senadora.



04/09/2013

Agência Senado


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