Anibal comemora acordo entre Acre e Rio de Janeiro para mercado de carbono



O senador Anibal Diniz (PT-AC) comemorou o acordo entre Acre e Rio de Janeiro que visa promover a cooperação técnica entre os dois estados sobre o mercado de carbono – mercado que tem o objetivo de estimular a redução das emissões dos gases do efeito estufa. O acordo, do qual também participa o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi assinado nesta quinta-feira (21) na cidade do Rio de Janeiro.

– É o primeiro acordo subnacional para tratar especificamente dos créditos de carbono – ressaltou, nesta sexta-feira (22), em Plenário.

Anibal Diniz participou da reunião em que o acordo foi assinado ao lado do governador do Acre, Tião Viana (PT), do secretário do estado do Rio de Janeiro para o Ambiente, Carlos Minc, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Para ele, a iniciativa pode representar o início de um mercado de carbono em âmbito nacional.

– Esse ato é da máxima importância neste momento, em que a crise na Europa e nos Estados Unidos comprometeu também o mercado de carbono, que ainda não se consolidou – avaliou.

Ao descrever os termos do acordo, o senador afirmou que a cooperação técnica entre os dois estados pretende avançar em itens como: o desenvolvimento de um inventário de carbono das empresas, a estruturação de uma rede de conhecimento em economia de baixo carbono e a realização de estudos de viabilidade para uma bolsa de ativos ambientais.

Também está previsto no acordo a possibilidade de adesão de outros órgãos da administração pública, seja no nível federal, estadual ou municipal.

Segundo Anibal Diniz, essa parceria "é perfeita" porque, de um lado, está um estado "com preocupações ambientais e que tem desafios a superar", que é o Rio de Janeiro, e, de outro, está o Acre, que, segundo ele, pode oferecer serviços de sequestro de carbono por conta de sua floresta.

O senador frisou que o Acre foi capaz de manter preservados cerca de 87% de sua floresta graças a uma história onde se destacam nomes como Chico Mendes (1944-1988) e Marina Silva, "líderes do movimento de resistência socioambiental", e às políticas públicas implementadas a partir de 1999, com o governo de Jorge Viana (PT-AC), hoje senador.

Anibal frisou que a política de valorização do crédito de carbono beneficiam as populações e os estados que preservam suas florestas e contribuem para o sequestro de carbono, "oferecendo a várias famílias condições para que sobrevivam sem ter de desmatar".

– Na medida em que temos alternativas de financiamento, em que temos serviços ambientais remunerados, aí sim temos maior garantia de que a floresta será preservada – alertou.



22/03/2013

Agência Senado


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