Anvisa apreende falsa vacina contra H1N1



Agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Polícia Federal  apreenderam, na última sexta-feira, vacinas falsificadas contra a Influenza A (H1N1), gripe sazonal e tétano em Minas Gerais. Os produtos imitavam vacinas registradas do laboratório Sanofi-Pasteur.

Em uma drogaria do município de Dom Cavati, a 68km de Governador Valadares, foram apreendidas a vacina Tetavax, contra tétano, proibida desde 2006 e vacinas contra gripe sazonal de origem desconhecida. Também foi constatada a venda de medicamentos controlados sem escrituração. O proprietário do estabelecimento e a farmacêutica responsável foram presos pela Polícia Federal.

Ao saber da ação dos fiscais, outra drogaria, no município vizinho de Fernandes Tourinho procurou  a Polícia Federal. As vacinas também foram identificadas como produtos falsificados. Os números dos lotes impressos nas embalagens simulavam produtos registrados. Os dois casos levaram a equipe de fiscalização à distribuidora Soros e Vacinas Spardini, empresa fantasma que funciona numa residência em Governador Valadares. O proprietário da distribuidora não foi encontrado.

Vacinas falsas

A vacina contra a Influenza A (H1N1) está sendo distribuída gratuitamente nos postos de saúde brasileiros. Já os cidadãos de faixas etárias não cobertas pela campanha pública de vacinação do Ministério da Saúde podem adquirir a vacina, mas somente em hospitais e clínicas privadas autorizadas pela vigilância sanitária.


Segundo a Anvisa, a venda de vacinas em farmácias e drogarias é proibida. A agência alerta ainda que as vacinas vendidas nesses estabelecimentos provavelmente são falsificadas ou de produção clandestina. Farmácias e drogarias só podem aplicar vacinas quando participarem de campanhas públicas de vacinação, caso em que não podem cobrar pelo produto ou pelo serviço prestado.


Os hospitais e clínicas particulares somente são autorizados a oferecer as vacinas monovalente (que imuniza contra o vírus H1N1) ou trivalente (que imuniza contra os vírus H3N2, Brisbane e H1N1) que já tenham sido aprovadas pela Anvisa e tenham tido seu preço definido.


Quem tomou as vacinas falsificadas deve, em caso de dúvida, procurar o atendimento médico para que sejam monitoradas reações adversas. Como a composição dessas vacinas ainda é desconhecida, os produtos podem ou não causar efeitos e reações mais graves.


Denúncias podem ser feitas à vigilância sanitária mais próxima ou encaminhadas à Anvisa, por meio do telefone 0800 642 9782.

Fonte:
Anvisa

 



14/04/2010 09:45


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