Armando Monteiro presta contas de sua atuação no Senado




O senador Armando Monteiro(PTB-PE) fez, nesta quarta-feira (21), um balanço de sua atuação parlamentar em 2011. Além de reafirmar seu compromisso com a defesa do setor produtivo, das pequenas empresas e do estímulo ao empreendedorismo, Monteiro salientou sua preocupação crescente com a situação da segurança pública no Brasil. 

- O Brasil precisa, efetivamente, enfrentar essa questão, essa questão que, a meu ver, reclama uma ação mais firme, mais vigorosa do governo federal. O Brasil precisa de uma política nacional de segurança pública que ofereça uma mais efetiva articulação dos esforços em todos os níveis para que se possa propiciar ao cidadão um ambiente de segurança minimamente necessário a uma sociedade que valoriza os padrões de convivência e os padrões democráticos. 

O parlamentar associou a questão da segurança com o "flagelo" das drogas, especialmente no que atinge os jovens, e classificou seu enfrentamento como "prioridade irrecusável". Ele pediu que o Senado discuta a atualização do Código de Processo Penal e acompanhe com atenção a política de segurança pública. 

Armando Monteiro também registrou sua atuação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), na qual, em sua avaliação, tem combatido os índices "constrangedores" que o Brasil apresenta no setor.

- É uma imensa desvantagem que o país tem para poder capacitar seus recursos humanos amplamente para as tarefas que estão aí colocadas do desenvolvimento e para produzir uma inclusão social verdadeira que se dá pela promoção da cidadania. E a promoção da cidadania passa fundamentalmente pela educação. Só a educação é capaz de emancipar as pessoas. 

O senador exaltou como "conquistas" a aprovação do Pronatec, que busca ampliar o acesso dos brasileiros ao ensino técnico-profissionalizante, e o PLC 134/2009, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

Em relação ao próximo ano, Armando citou dois temas importantes: a reestruturação da dívida dos estados e a discussão do Código de Defesa do Contribuinte. 

- É hora de oferecermos ao cidadão deste país mais prerrogativas em face do fisco, porque o fisco já tem muitas prerrogativas em face do cidadão. Essa é uma relação desigual na sua essência - explicou.



21/12/2011

Agência Senado


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