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Artesp alerta motoristas sobre riscos de queimadas em rodovias

Além de provocar danos ambientais, fumaça reduz a segurança, pois prejudica a visibilidade dos motoristas

Durante a temporada de seca, entre outono e inverno, as queimadas à beira das rodovias se tornam comuns. Entre os meses de junho e setembro do ano passado, houve um aumento de 60% do total de casos registrados de incêndio pelas concessionárias. Pensando nisso, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as concessionárias responsáveis pelas rodovias paulistas estão promovendo a Operação Corta Fogo, uma campanha de conscientização dos motoristas.

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A iniciativa tem apoio da Secretaria do Meio Ambiente, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual. As queimadas, além de provocarem danos ambientais, também reduzem a segurança, uma vez que a fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas, aumentando o risco de colisões traseiras.

A vegetação seca vira combustível, com isso o contato com as bitucas de cigarros lançadas pelas janelas dos veículos é uma das principais causas dos incêndios neste período. Fogo para limpeza de terrenos, queima de lixo, fogueiras, queimadas para fins agrícolas não autorizadas e balões também aparecem na lista de causadores dos incêndios em rodovias.

As concessionárias vão distribuir nas praças de pedágio folhetos com informações sobre as causas das queimadas e como o motorista deve proceder caso se depare com fogo em mata às margens das rodovias.

Serão dois milhões de folders distribuídos durante o período de inverno. O alerta principal é para que avise imediatamente o Corpo de Bombeiros ao avistar fumaça ou focos de incêndio, ligando para o 193. No folheto também há os telefones do Disque Ambiente (0800-113-560), Polícia Militar Ambiental (0800-0555-190) e da concessionária responsável pela rodovia que o material está sendo distribuído.

As concessionárias possuem carros-pipas e tanques rebocáveis ao longo das rodovias, e também firmaram parcerias com usinas, indústrias e outros estabelecimentos empresariais com estrutura para o combate ao fogo. Porém, nos casos mais graves, o Corpo de Bombeiros é acionado.

Do Portal do Governo do Estado

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