Artigo: Pai tem coração de mãe
Neste segundo domingo de agosto, comemoramos o nosso dia. Uma justa homenagem àqueles que, em meio a suas atividades profissionais, dedicam um tempo para compartilhar com seus filhos momentos de amor, alegria, brincadeiras, futebol e, o mais importante, um diálogo aberto e um conselho amigo na hora certa.
Ser pai neste mundo de hoje também não é nada fácil. Diz o ditado que: ¨ser mãe é padecer no paraíso¨, mas ser pai também o é, principalmente quando este se preocupa com o futuro dos filhos acima de qualquer outra coisa.
Num contexto de jovens perdidos, que buscam o enganoso consolo nas drogas, no fumo e no álcool, é preciso ser forte e manter a situação sob controle, para evitar que fatos como estes atinjam nossas famílias e provoquem a desagregação familiar.
Como pastor e como pai, recomendo que o Evangelho de Jesus se faça presente em todos os lares, e sua leitura seja estimulada e partilhada por todos, a fim de fortalecer os laços que unem a família e consolidar virtudes que servirão de escudo contra as forças do mal.
Devemos ter sempre em mente que nossos filhos herdarão o mundo; serão os dirigentes de amanhã, os profissionais liberais, os cientistas e pesquisadores, os educadores, enfim, tomarão o lugar que hoje ocupamos e, como pais, queremos o melhor para eles.
O Dia dos Pais deve ser um momento de reflexão, de amor, de entendimento e de um diálogo franco entre pais e filhos. Presentes fazem parte da tradição comercial desta data, mas o importante, acima de qualquer outra convenção social, é o abraço apertado e o beijo dos filhos neste dia.
08/10/2001
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