Artista levou a cultura popular do Nordeste a todo o país



O compositor e poeta nordestino Patativa do Assaré, nome artístico de Antônio Gonçalves da Silva, publicou livros e inúmeros folhetos de cordel e poemas em revistas e jornais, sendo considerado um dos mais importantes representantes da cultura popular do Nordeste.

Entre seus livros mais conhecidos estão: Inspiração nordestina (1956); Inspiração nordestina: cantos do Patativa (1967); Cordéis (1993); Biblioteca de Cordel (2000); e Ao pé da mesa (2001). Destacam-se também, entre seus poemas mais conhecidos: A triste partida; Cante Lá que eu Canto Cá; Coisas do Rio de Janeiro; Meu Protesto; Peixe; Se Existe Inferno; e Vaca estrela e Boi Fubá.

Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, Patativa ficou cego de um olho ainda jovem em consequência de uma doença. Perdeu seu pai com oito anos de idade e teve que passar a ajudar a família no cultivo de terras, tendo frequentado a escola somente por apenas seis meses. O artista recebeu o pseudônimo Patativa por volta dos 20 anos de idade, pelo fato de sua poesia ser comparada à beleza do canto dessa ave.

Patativa apresentou-se como violeiro em algumas cidades do Nordeste e do Norte do país e obteve popularidade em nível nacional, tendo recebido diversas premiações, títulos e homenagens, incluindo a indicação de Doutor Honoris Causa por universidades do Nordeste. O artista morreu no dia 8 de julho de 2002 em Assaré, aos 93 anos.



01/06/2009

Agência Senado


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