Atuação dos planos de saúde privados e da ANS é questionada em audiência
Ao discutir o atendimento dos planos de saúde privados e a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vários participantes da audiência pública que acontece neste momento no Senado citaram o caso de Duvanier Paiva Ferreira, funcionário do Ministério do Planejamento que faleceu em janeiro após sofrer um infarto e não ser atendido em dois hospitais.
Representantes de trabalhadores, como Pedro Armengol, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e José Augusto da Silva Filho, do Fórum Sindical dos Trabalhadores, afirmaram que os interesses comerciais, seja dos planos de saúde ou dos hospitais privados, não podem prevalecer sobre o atendimento às pessoas.
- Não somos contra a saúde suplementar. Mas é preciso um nível de regulação, por parte do Estado, em que os valores humanos se sobreponham aos valores do lucro - disse Armengol.
Por outro lado, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (entidade que reúne operadoras de plano de saúde), Arlindo de Almeida, disse que os brasileiros estão satisfeitos com os planos de saúde. E que essas operadoras muitas vezes atuam com baixa lucratividade e alto risco comercial, além de se submeterem a uma regulamentação por parte da ANS que, "apesar de razoável e adequada, é muito complexa".
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06/02/2012
Agência Senado
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