Augusto Botelho elogia desempenho do BB em 2006 e o apoio da instituição a Roraima



O senador Augusto Botelho (PT-RR) destacou nesta sexta-feira (2), em discurso no Plenário, o desempenho do Branco do Brasil (BB) em 2006. Relatou que a instituição, nesse ano, registrou lucro líquido da ordem de R$ 6 bilhões, resultado que foi 45,5% superior ao obtido pelo banco no exercício anterior.

- Resumindo, a instituição brasileira mais confiável de nosso sistema financeiro está pronta para colaborar com as metas de crescimento do presidente Lula -disse.

Os dados divulgados, registrou Augusto Botelho, mostram que o BB fechou o exercício acumulando ativos totais de R$ 296,36 bilhões, enquanto o número de clientes cresceu para 24,4 milhões. Esses números, disse, mantêm a instituição com o status de maior estabelecimento bancário do Brasil.

O senador salientou, ainda, que o BB alcançou avanço importante na área internacional e que a gerência de negócios dessa área desempenha papel "crucial" para o desenvolvimento de estados com fronteiras internacionais. Seria o caso de Roraima, por cujo território, lembrou Augusto Botelho, transitam mercadorias e moedas da Venezuela em escala progressiva.

Na avaliação do senador, ainda é frágil a posição de seu estado no ranking nacional das exportações, com uma contribuição de US$ 15 bilhões, apenas 0,01% do volume geral. Na comparação com 2006, no entanto, disse que Roraima registrou uma "explosão exportadora" da ordem de 82,5% de crescimento, frente a uma média nacional de 17%.

Depois de destacar o crescimento do intercâmbio comercial entre o Brasil e a Venezuela, país que, segundo informou, já ocuparia o 10º lugar entre os que mais importam produtos brasileiros, o senador disse que Roraima está apostando na evolução dessa parceria. Somente em seu estado, observou que as compras venezuelanas aumentaram em torno de 62% em 2006.

Nesse contexto, o senador saudou a gerência de negócios internacionais do BB em Boa Vista. Ressaltou que a consultoria oferece serviços completos e eficientes para empresas que desejem exportar, incluindo a oferta de informações que multiplicam as oportunidade de negócios, além de diversas linhas de crédito.

- Meu estado é pobre. Não temos muito capital, então (essas) são coisas que, realmente, têm melhorado o perfil exportador de Roraima.

Desoneração

Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que o banco vem de fato prestando serviços importantes ao seu estado, desde que ali se instalou, de forma pioneira, quando Roraima ainda era um território. Disse, ainda, que o estado poderia vender e comprar mais da Venezuela, caso o governo atendesse reivindicação para desonerar tributos de algumas operações, como as que envolvem a compra de combustíveis, cimento e ferro.

- A importação do combustível, por exemplo, pleiteamos há muito tempo, e o governo federal não autoriza porque não quer dispensar ou reduzir o imposto de importação sobre esse produto, o que é fundamental para melhorar o desempenho da economia do estado de Roraima - afirmou.

O senador Mão Santa (PMDB-PI) observou que habitantes de Roraima atravessam a fronteira para abastecer seus carros, com gasto de apenas R$ 5 para encher um tanque. Essa situação, na avaliação do parlamentar, mostra o "disparate" do preço do combustível no Brasil.

02/03/2007

Agência Senado


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