Augusto Botelho pede redução no preço dos combustíveis em Roraima
"Quero pedir ao governo federal que verifique os motivos que levam os motoristas de estados da Amazônia, os de Roraima entre eles, a pagarem mais para abastecer seus carros que os brasileiros de outras regiões". O apelo foi feito pelo senador Augusto Botelho (PT-RR), que também comemorou a redução nos preços dos combustíveis no Brasil, especialmente o do óleo diesel.
Segundo o senador, pesquisas feitas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que o preço médio do litro de gasolina nos postos de abastecimento, considerando o país todo, é de R$ 2,649. Porém, nos estados da região Norte a gasolina custa mais caro: em média R$ 3,043 no Acre, R$ 2,813 no Pará e R$ 2,759 em Roraima.
- Compreendemos que São Paulo é um grande produtor de álcool, componente que integra em cerca de 20 a 25% a gasolina que compramos. Sabemos que lá há grandes refinarias de petróleo e terminais oceânicos. Há, ainda, a estratégica proximidade com o maior centro produtor do petróleo nacional, a plataforma continental do Rio de Janeiro. Isso explica o preço baixo dos combustíveis em São Paulo, mas não justifica o sobrepreço a que são submetidos os consumidores da região Norte, precisamente a menos desenvolvida e mais necessitada de incentivos econômicos - afirmou Augusto Botelho.
Para minimizar o problema, Augusto Botelho sugeriu ao governo que autorize Roraima a importar gasolina a partir da Venezuela. Ele observou que essa restrição dá origem a um mercado clandestino de compra nos postos de serviço daquele país vizinho, onde o litro de gasolina custa entre três e quatro centavos de dólar, para revenda em Roraima.
10/06/2009
Agência Senado
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