Aumenta expectativa de vida do brasileiro
A esperança de vida ao nascer no Brasil, em 2010, era de 73,48 anos (73 anos, 5 meses e 24 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2009 e de 3,03 anos (3 anos e 10 dias) sobre o indicador de 2000.
A esperança de vida ao nascer para os homens era de 69,73 anos e, para as mulheres, em 77,32 anos, uma diferença de 7,59 anos (7 anos, 7 meses e 2 dias).
A taxa de mortalidade infantil para o Brasil, em 2010, foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos, indicando redução de 28,03% ao longo da década.
Essas e outras informações estão disponíveis nas Tábuas Completas de Mortalidade 2010, divulgadas anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sempre até o dia 1º de dezembro, em cumprimento ao Artigo 2º do Decreto Presidencial n° 3.266 de 29 de novembro de 1999.
O IBGE informou que a Tábua de Mortalidade da população brasileira para o ano de 2011, cuja divulgação está prevista para 29 de novembro de 2012, incorporará as informações mais recentes sobre população e óbitos, por sexo e idade, oriundas do Censo Demográfico 2010 e das Estatísticas do Registro Civil do mesmo ano. Além de atualizar os indicadores de mortalidade e esperança de vida, o procedimento irá gerar parâmetros atualizados da mortalidade do Brasil para serem incorporados à Revisão 2012 da Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade, 1980 – 2050.
Além da esperança de vida ao nascer, as Tábuas de Mortalidade também permitem calcular a vida média para cada idade ou grupo de idade, para ambos os sexos e para cada sexo em separado. Em 2000, um homem de 40 anos teria, em média, mais 33,70 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 38,44 anos. Já em 2010, um homem de 40 anos teria, em média, mais 35,15 anos, enquanto a mulher da mesma idade teria mais 40,22 anos. Aos 60 anos, um homem teria em média, em 2000, mais 18,84 anos, e a mulher, mais 21,70 anos; em 2010, a esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,63 anos e a da mulher, mais 22,97 anos.
Em 2010, a sobremortalidade masculina (relação entre as probabilidades de morte de homens e mulheres, por idade ou grupos de idade) teve seu pico aos 22 anos de idade, quando a chance de um homem falecer era 4,5 vezes maior do que a de uma mulher. Em 2000, nessa mesma idade, a probabilidade de morte masculina chegava a 4,0 vezes a feminina. A curva da sobremortalidade declina com a idade, mas aos 70 anos, a chance de um homem falecer ainda é mais de 1,5 vez a chance de uma mulher.
As Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil são usadas pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social e podem ser acessadas no site do IBGE.
Fonte:
IBGE
01/12/2011 11:33
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