Banco Central não deu atestado de honestidade a ninguém, diz Francisco Gros em nota oficial
Para Gros, a leitura equivocada de um parecer jurídico do BC, "de quatro páginas e que integra um processo de outras mil" é a causa da polêmica que cerca o episódio. "Pela leitura correta do parecer, está clara a posição ali contida, qual seja, que houve ocorrência criminosa", diz a nota oficial.
Na nota, Gros cita outro trecho do parecer que expõe as razões pelas quais ninguém foi incriminado no episódio. "A constatação das autorias (dos ilícitos) esbarra em grau de dificuldade acentuado, em decorrência da complexidade dos fatos ocorridos, onde se verifica concurso de crimes e de pessoas, em aplicações e reaplicações financeiras ao portador", diz a nota.
Muito embora não tenham sido encontradas provas definitivas que permitam indiciar Jader, continua a nota oficial, o parecer propõe ao Ministério Público que colete "informações que permitam levantar o nome das demais pessoas que concorreram para o desvio das vultosas quantias".
Gros finaliza assegurando que o Banco Central não propôs, em nenhum momento, o arquivamento do processo. "Muito pelo contrário. A recomendação feita pelo serviço jurídico do Banco Central foi integralmente acolhida, comunicando-se ao Ministério Público, a quem compete promover, privativamente, ação penal pública", afirma o texto.
21/08/2001
Agência Senado
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