Base do governo reúne-se nesta quinta-feira para tratar da CPI da Petrobras



Os líderes dos partidos que integram a base do governo reúnem-se nesta quinta-feira (9), às 11h, para tentar chegar a um consenso em relação à CPI da Petrobras. O líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL) informou que o encontro foi proposto pelo líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), em reunião que tiveram na noite desta quarta-feira (8). A reunião será realizada na sala da liderança do governo no Senado.

Renan explicou que em todas as bancadas da base existem posições divergentes em relação à oportunidade de instalação dessa comissão de inquérito. O líder do PMDB disse que tanto em seu partido, como no PT e, em outros, há senadores que defendem a imediata instalação da CPI, enquanto outros entendem que ela não deve ser instalada.

Renan Calheiros e Aloizio Mercadante estiveram reunidos com a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC); o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR); e com o líder do PTB, Gim Argello (DF) em uma sala reservada ao lado do Plenário.

Segundo Gim Argello, os parlamentares da base do governo entendem que, qualquer que seja a decisão sobre a CPI da Petrobras, em virtude de sua importância, deve ser adotada por um colegiado mais amplo.

O líder do PTB lembrou que a base do governo é formada por 54 senadores, dos quais ele representa sete. O senador Renan Calheiros responde por 21 do PMDB, enquanto Mercadante representava os 12 senadores do PT. Eles consideraram necessário contar com as posições dos líderes do PDT, PR, PSB, PRB e PCdoB, os outros partidos da base, para chegarem a uma decisão de consenso.

Informados de que os líderes do governo iriam reunir-se às 11h para tirar uma posição conjunta em relação à instalação da CPI da Petrobras, a oposição decidiu adiar sua ida ao Supremo Tribunal Federal. O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) havia anunciado que apresentaria nesta quinta-feira (9), às 10h, um mandado de segurança junto STF buscando garantir o funcionamento da comissão de inquérito. Contudo, ele decidiu aguardar a decisão dos líderes da base do governo, antes de apresentar sua representação ao Supremo. Alvaro Dias informou que, no caso de que a decisão dos líderes seja contrária à instalação, ele apresentará o mandado de segurança no STF às 14h.



08/07/2009

Agência Senado


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