BC fará última reunião do Copom de 2011 para decidir sobre juros na 3a feira



O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) fará a última reunião do ano nos próximos dias 29 e 30 de novembro, quando deverá decidir sobre o nível da taxa de juros básica da economia, a Selic.

As reuniões ordinárias do Copom são realizadas em duas sessões, a primeira, às terças-feiras, é reservada às apresentações técnicas de conjuntura. A reunião prossegue na quarta-feira, com a segunda etapa reservada para decisões das diretrizes de política monetária. 

A divulgação das decisões do órgão será feita na data da segunda sessão da reunião ordinária, após as 18h.

 

Expectativas sobre a Selic

O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira (21), apontou que o mercado aposta que a autoridade monetária manterá a política de redução da manutenção das projeções de Selic neste final do ano e em 2012.

Também no último dia 16 de novembro, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse que o cenário financeiro do País “contempla ajustes moderados na taxa Selic”, de forma consistente com o retorno da inflação à meta em 2012. O centro da meta é 4,5% ao ano, podendo variar dois pontos percentuais de acordo com definições do Conselho Monetário Nacional (CMN). 

No dia 24, Tombini voltou a sinalizar que a instituição pode baixar novamente os juros básicos da economia brasileira, atualmente em 11,5% ao ano, na próxima reunião do Copom, nos dias 29 e 30.                          

A visão de que o País está preparado para uma redução sustentável nos juros básicos da economia é compartilhada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro acredita que a inflação está sendo controlada e caminha para o centro da meta.

Na última quarta-feira (23) que, depois de controlar a inflação, o governo vai adotar medidas para reduzir o custo do crédito. Segundo Mantega, a economia brasileira deve crescer entre 4,5% e 5% em 2012, recuperando o desempenho deste ano que o governo prevê que seja de aumento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Tivemos uma desaceleração em 2011, era preciso fazê-la. Encarecemos um pouco o crédito, porque em 2010 crescemos bastante [7,5%]. Tínhamos um problema de inflação que agora está sob controle e já estamos barateando o crédito, reduzindo taxas. A Selic está sendo reduzida de modo que o crédito ficará mais barato nos próximos meses", disse.

                                 

Fonte:
Portal Planalto
Banco Central
Agência Brasil



25/11/2011 18:09


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