Bienal espera mais de meio milhão de visitantes



Maior evento do gênero no país, a 17ª Bienal do Livro de São Paulo tem como proposta estimular a leitura no país. Em 2000, recebeu cerca de 540 mil visitantes de diversas faixas etárias e graus de instrução, com mais de 150 mil títulos expostos e 1,3 mil lançamentos de livros, números que, de acordo com os organizadores, devem ser superados nesta edição.

A solenidade de abertura da Bienal acontece nesta quinta-feira (25), às 11h, com a presença do vice-presidente da República, Marco Maciel, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e do ministro da Educação, Paulo Renato Souza.

A 1ª Bienal foi realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) em 1970. Hoje, o evento faz parte do calendário cultural da cidade e do país, servindo como ponto de referência para editores, escritores, estudantes e leitores em geral. Além dos livros, a Bienal do Livro de São Paulo também oferece eventos culturais e artísticos paralelos, destinados a incentivar a formação de novos leitores. Durante a Bienal de São Paulo é entregue o Prêmio Jabuti, o de maior prestígio da área literária, àquele que se destacou na produção editorial do país no ano.

- A Bienal não é apenas uma grande livraria. Nosso foco é o desenvolvimento do hábito da leitura e do mercado editorial brasileiro. Queremos ampliar o número de leitores para que o país possa colher os frutos no futuro - afirmou Raul Wassermann, durante a coletiva de abertura do evento realizada nesta quarta-feira (24).

Para as crianças foi montado um palco especial que terá contadores de estórias, peças de teatro e apresentações de mímica. O público infantil merece essa atenção, tendo em vista que, em 2000, 180 mil estudantes passaram pela Bienal. Também será realizado o Salão de Idéias, em que autores, editores, livreiros, distribuidores e agentes literários vão debater os rumos do mercado editorial no Brasil. Por tudo isso, os corredores da feira são o melhor lugar para o leitor encontrar o seu autor favorito, seja ele de ficção, teatro, romance ou música.

A Bienal não reúne apenas as principais editoras do Brasil, mas de todo o mundo. No ano passado foram 50 expositores de outros países, o que ajuda o público e o mercado editorial nacional a se manterem atualizados. A exposição envolve ainda setores da economia relacionados ao livro, como produtores de máquinas para impressão, informática, multimídia, fabricantes de papel, jornais e revistas. Os investimentos na realização do evento, segundo Wassermann, estão estimados em R$ 14 milhões.



24/04/2002

Agência Senado


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