Brasil e China ampliam cooperação em ciência e tecnologia
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, visitou nesta segunda-feira (11) institutos de ciência tecnologia na China. O ministro se reuniu com o presidente da Academia de Ciências da China, Chunli Bai, e se encontrou com os presidentes da Chinese Academy of Space Technology (Cast), China Aerospace Science and Technology Corporation (Casc) e Center for Resource Satellite Data and Applications (Cresda).
A partir desta terça-feira (12), Mercadante acompanha a presidenta Dilma Rousseff nos compromissos oficiais nas cidades de Pequim, Sanya e Boal. O primeiro compromisso é a abertura do seminário Diálogo de Alto Nível Brasil-China em Ciência, Tecnologia e Inovação, encontro organizado pelos ministérios da Ciência e Tecnologia dos dois países. Os temas ciências espaciais, energias renováveis, nanotecnologia, tecnologias de informação e comunicação, agricultura e inovação são alguns dos temas que serão discutidos no evento.
Também serão assinados durante o seminário dois memorandos entre Brasil e China. O primeiro é sobre a cooperação bilateral em ciência e tecnologia na área de desenvolvimento do bambu. O segundo acordo trata sobre o estabelecimento do Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia. Ainda estão previstas na programação reuniões com empresários chineses do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que pretendem investir no Brasil.
Na quarta-feira (13), Aloizio Mercadante participará de todos os compromissos da presidenta Dilma. Ele acompanhará a III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do BRIC’s (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China) e participará do Fórum Empresarial de Boal, que acontece na quinta-feira (15). Ainda na quinta, Mercadante acompanhará a presidenta na visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Zhong Xing Telecommunication Equipment Company Limited (ZTE).
Um dos objetivos da missão brasileira na visita à China é abrir o mercado do país asiático a produtos brasileiros. O grande desafio é diversificar a pauta de exportações para os chineses. A China é o principal parceiro comercial do Brasil. As relações comerciais entre os dois países crescem a um ritmo animador: 47,5% ao ano.
Fonte:
Ministério da Ciência e Tecnologia
11/04/2011 18:50
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