Brasil e Malásia podem ampliar comércio bilateral, diz Lúcio Alcântara
Segundo Lúcio Alcântara, que visitou recentemente a Malásia, o Brasil exportou mais de US$ 340 milhões para aquele país e importou, no mesmo período - em 1997, quando atingiu o pico nos negócios bilaterais a partir de 1981 -, US$ 578 milhões. Além da Embraer e da Avibrás, acrescentou, poderá também incrementar as exportações brasileiras para a Malásia o segmento de software. Soma-se ainda a esses negócios, segundo o senador, a proposta de construção conjunta de um satélite malaio, de órbita equatorial, para monitoramento de recursos naturais, que implicará a construção de estações terrestres, teste de equipamentos e fornecimento de componentes fabricados no Brasil.
- Esses são apenas alguns negócios que, uma vez concretizados, representarão um avanço significativo no relacionamento comercial bilateral - afirmou o senador, observando que a economia da Malásia é bastante desenvolvida e está fortemente ancorada na indústria, com empresas siderúrgicas e montadoras de automóveis.
Atualmente, o Brasil ainda está distante do patamar do Japão ou dos Estados Unidos, responsáveis, respectivamente, por 22% e 17% das importações realizadas pela Malásia, segundo o senador. Pelo lado das exportações malaias, o Brasil também está atrás de Cingapura e dos Estados Unidos. Esses dois países, observou, absorvem perto de 40% do total de bens enviados ao exterior. Alcântara disse, no entanto, que as relações entre o Brasil e a Malásia deverão prosperar de maneira consistente nos próximos anos.
08/08/2001
Agência Senado
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