Brasil terá moeda comemorativa à entrega da bandeira olímpica



Moeda de R$ 1 vai ganhar um desenho especial, e será criada uma moeda de R$ 5 com edição limitada

 

O Banco Central vai lançar, em agosto deste ano, duas moedas comemorativas em homenagem à entrega da bandeira olímpica, que vai acontecer na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, em 12 de agosto. A moeda de R$ 1 vai ganhar um desenho especial, e será criada uma moeda de R$ 5 com edição limitada.

A moeda de R$ 1 terá no seu verso, na parte prateada, a legenda “Brasil” com a logomarca dos Jogos Rio 2016, e a bandeira olímpica. No anel dourado encontram-se as legendas “entrega da bandeira olímpica” e “Londres 2012-Rio 2016”. Serão produzidas 2 milhões de moedas. Uma parte será colocada em circulação pelos bancos e outra parte será vendida em embalagens especiais para colecionadores.

A moeda de R$ 5 será de prata e terá uma tiragem inicial de 5 mil peças. Na parte de trás, a bandeira olímpica vai ocupar o centro da composição, que se completa com a legenda “entrega da bandeira olímpica” e a logomarca dos Jogos Rio 2016. Na parte da frente, haverá uma ilustração que une pontos turísticos de Londres e Rio de Janeiro: a Tower Bridge e o Cristo Redentor. O desenho será completado com as legendas “Londres 2012-Rio 2016” e “Brasil”.

Preparação para a Rio 2016

O Rio já iniciou a preparação para as Olimpíadas que ocorrerão daqui quatro anos. As obras do Parque Olímpico foram iniciadas no começo de julho na área do atual Autódromo de Jacarepaguá. No local, já estão o Parque Aquático Maria Lenk, o Velódromo da Barra e a Arena Multiuso para os Jogos Pan-Americanos de 2007.

O Parque ocupará uma área de 1,18 milhão de metros quadrados e vai sediar competições de 14 modalidades olímpicas e nove paralímpicas. As principais instalações são para judô, basquete, taekwondô, lutas, handebol, levantamento de peso, tênis, basquete e rúgbi em cadeira de rodas, judô e bocha paralímpicos, voleibol sentado e goalball. Haverá, ainda, um parque de desportos aquáticos com parte das instalações temporárias.

O governo federal tem um termo de cooperação com entidades representantes da indústria brasileira para garantir mais espaço para a produção nacional nas obras das Olimpíadas.

 

Transolímpica

Na área de mobilidade urbana, o Rio de Janeiro começou também este mês as obras da Transolímpica, via expressa que vai fazer a ligação das principais instalações que receberão os Jogos Olímpicos de 2016, como a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico.

A Transolímpica vai reduzir para 50 minutos o tempo de ligação entre os bairros Recreio dos Bandeirantes e Deodoro, ambos na zona oeste da capital fluminense. Atualmente o percurso é feito em quase duas horas. Cerca de 400 mil pessoas serão beneficiadas e a previsão é que 55 mil veículos passem por dia pela via.

De acordo com a prefeitura todo investimento vai custar R$ 1,55 bilhão e o financiamento será feito por meio de uma parceria com a iniciativa privada, que terá direito de exploração do corredor por 35 anos com a cobrança de pedágio. O término das obras está previsto para 2015.

Para a construção da via expressa, a prefeitura vai desapropriar vários imóveis nos bairros de Jacarepaguá, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos. O novo corredor terá 18 estações de BRT , dois terminais de ônibus e vai servir ainda de via expressa para outros veículos. Está previsto também a construção de um túnel com duas galerias, cada uma com quase 2 quilômetros de extensão.

O BRT é um sistema em que ônibus circulam em pista exclusiva e fazem paradas em estações próprias, únicos locais onde os passageiros embarcam, desembarcam e pagam as passagens. Os veículos têm painéis eletrônicos, ar-condicionado e sistema de som. Trata-se de um sistema de transporte coletivo de média capacidade já adotado em cidades brasileiras como Curitiba, que foi a primeira a implantar o sistema em 1979, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Segurança

Militares do Ministério da Defesa, delegados da Polícia Federal e integrantes da Secretaria Especial de Grandes Eventos, acompanham nas Olimpíadas de Londres a execução do plano de segurança dos jogos. “Iremos visitar diversos setores na área de segurança. O objetivo é acompanhar in loco aquilo que foi preparado para a segurança do evento e utilizar essa experiência como forma de agregar valor para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, afirmou o tenente-coronel Marcos Vinicio Dupont.

Enquanto os policiais tratarão de detalhes da segurança pública, Dupont buscará informações sobre o aparato militar. O controle marítimo e do espaço aéreo, por exemplo, merecerão detalhamento da equipe brasileira. O militar da Força Aérea contou ainda que o planejamento passa também por ações que visam neutralizar terrorismo e ataques cibernéticos.

 

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Fonte:
Banco Central
Ministério do Esporte
Agência Brasil 

 



26/07/2012 17:33


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