Brasil vai produzir sete novos medicamentos



O Brasil vai passar a produzir sete medicamentos que importava. A novidade vai resultar numa economia de R$ 170 milhões por ano. Em média, a compra desses produtos custava R$ 850 milhões anuais e agora passará a custar R$ 680 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante a 13ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial de Saúde (Gecis), na 17ª Feira Hospitalar 2010.

Com as novas produções, a lista de medicamentos estratégicos produzidos no País sobe para 21. Segundo Temporão, foram realizadas novas parcerias entre empresas públicas e privadas para a produção desses medicamentos, distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os medicamentos que entram na relação, estão remédios para o tratamento de Alzheimer, Aids, osteoporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para pacientes submetidos a transplantes) e o contraceptivo DIU.


A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) usará a lista no processo de análise de registro de produtos, dando prioridade àqueles considerados estratégicos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve utilizar a mesma relação como critério para a cessão de financiamentos de projetos de expansão de produção e implementação de novas fábricas.

De acordo com Temporão, o termo de compromisso assinado na portaria estabelece a transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos e envolve oito instituições públicas e 13 privadas. Pelo menos cinco medicamentos já deverão ser fabricados no Brasil ainda em 2010. A lista não deve ser ampliada este ano.

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Fonte:
Ministério da Saúde 
Agência Brasil

 



26/05/2010 16:09


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