Burocracia dificulta combate à violência contra mulher no Rio, constata CPI



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Excesso de burocracia e falta de integração dos órgãos responsáveis pelo atendimento a mulheres vítimas de violência reduzem as chances de proteção à população feminina no Rio de Janeiro. A constatação é da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Violência Contra a Mulher, em diligência esta semana na capital fluminense.

Para a relatora da CPI, senadora Ana Rita (PT-ES), o Rio enfrenta ainda déficit de funcionários e falta de capacitação do pessoal que atende mulheres vítimas de violência.

– As medidas protetivas poderiam ser expedidas num prazo menor se não fossem esses problemas – afirmou a relatora.

Na capital fluminense, Ana Rita acompanhou, na segunda-feira (5), diligências à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), ao Centro Integrado de Atendimento à Mulher (Ciam), ao 1º Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar e ao Núcleo de Defesa da Mulher Vítima de Violência (Nudem) da Defensoria Pública.

A senadora, que foi recebida pelo vice-governador, Luiz Fernando de Souza Pezão, visita, nesta terça-feira (6), entidade que abriga vítimas de violência e realiza reunião com integrantes de movimento de mulheres.

Na quarta-feira (7), a comissão realiza audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, com a participação de gestores públicos, representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e movimentos sociais.

A CPI é presidida pela deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG) e tem como vice-presidente a deputada federal Keiko Ota (PSB-SP). Além do Rio de Janeiro, a comissão já realizou diligências em outros dez estados (Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Alagoas, Bahia e Paraíba) e no Distrito Federal.



06/11/2012

Agência Senado


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