Caixa esclarece informações sobre residencial em Uberlândia



A Caixa Econômica Federal esclarece informações sobre empreendimento em Uberlândia. A instituição informa que enviou, na quarta-feira (30), nota ao jornal Estado de Minas. “A Caixa entregou, a partir de outubro de 2012, os oito empreendimentos do conjunto habitacional Shopping Park, em Uberlândia (MG), que conta com 3.632 unidades e teve valor de investimento total de R$ 145,9 milhões. Cabe esclarecer que o empreendimento Shopping Park foi objeto de invasão, comprometendo o rito observado para a entrega de empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)”, diz parte da nota.

Durante a entrega das unidades do Shopping Park, houve um processo de invasão em três dos empreendimentos, afetando aproximadamente 600 unidades. As unidades que foram invadidas já contavam com os beneficiários selecionados pela prefeitura, os contratos em fase de assinatura, e as famílias em processo de mudança para suas novas casas.

A Caixa entrou na justiça com pedido de reintegração dos imóveis, para que os beneficiários selecionados por meio do Programa Minha Casa Minha Vida pudessem ocupá-las. A reintegração aconteceu em junho de 2012. No processo de retomada, parte dos imóveis foram depredados pelos invasores, com retirada de portas, equipamentos, pias, vasos sanitários etc.

Após a expedição da reintegração de posse, algumas famílias beneficiárias selecionadas pelo processo da prefeitura ocuparam as unidades imediatamente com receio de novo processo de invasão. As construtoras deram início ao processo de restauração das moradias e, atualmente, faltam a verificação e finalização de 52 unidades, que tem cronograma para o mês de novembro.

O banco ressalta que o empreendimento seguiu padrões técnicos aprovados pelos órgãos de fiscalização e obedeceu a legislação municipal de padrões e normas urbanísticas e de construção. As unidades possuíam totais condições de habitabilidade antes da invasão.

A Caixa enfatiza ainda que criou o Programa Caixa “De Olho na Qualidade” em março deste ano e lançou um canal exclusivo para os beneficiários pelo telefone 0800 721 6268, a fim de receber reclamações, sugestões e elogios sobre a qualidade do MCMV. Após o recebimento das ligações ou e-mails, quando se referem a vícios construtivos, a Caixa notifica a construtora responsável pela construção dos imóveis para realização dos reparos necessários, dentro de prazo estipulado. Caso a construtora não atenda no período determinado, a Caixa inclui a empresa em cadastro, impedindo-as de efetuar novas contratações com o banco. Neste caso e quando se trata de faixa 1, a Caixa contrata ela própria a solução, via outra empresa, e aciona a construtora na justiça para ressarcimento dos custos.

No caso do Shopping Park, além de todos os canais de atendimento às famílias, pelas características excepcionais no seu processo de ocupação, a agência móvel da Caixa esteve no local do empreendimento durante uma semana, no período de 03 a 10 de outubro deste ano, ouvindo reclamações, sugestões dos beneficiários, orientando e esclarecendo dúvidas, e promovendo soluções. As construtoras também estiveram presentes com estandes de atendimento.

A Caixa informa que a construtora Castroviejo iniciou a troca de bocais de todas as unidades do empreendimento conforme solicitação realizada pelos moradores através do 0800 ou pela unidade móvel. A Caixa informa que após a finalização deste procedimento, o banco efetuará pesquisa de satisfação junto aos moradores para verificar sobre a instalação.

A Caixa sempre orienta que quaisquer alterações a serem realizadas nos imóveis, sejam elas elétricas ou de outra natureza, devem ser feitas sob assistência técnica de profissionais habilitados tanto na elaboração do projeto quanto na execução dos serviços. A troca da rede elétrica original monofásica (127 volts), para polifásica (220 Volts) deve ser criteriosa e demanda uma revisão e adequação de toda a instalação e não apenas do ramal de entrada e do medidor de energia.

No residencial, alguns proprietários aplainaram os seus lotes, contrariando as orientações da Caixa, removendo os taludes, e não construíram muro de arrimo para contenção do desnível por esta esta intervenção. Com este tipo de intervenção , criou-se “barranco” instável, e ao não conseguir construir o muro de arrimo antes da temporada de chuvas, estes barrancos podem vir a por em risco de desmoronamento das casa vizinhas dos fundos.

Para afastar o perigo, a Caixa acionou contratação e a execução de 13 trechos de muros de arrimo de forma a garantir a estabilidade das casas que estavam em situação de risco. Estes muros foram executados. Do total, ainda há 3 trechos de muros de arrimo a serem construídos para conclusão total do serviço. A Caixa continua no empreendimento orientando as famílias sobre a solução desses problemas provocando esse tipo de intervenção.

Fonte:

Caixa



01/11/2013 12:27


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