Caixa suspende crédito imobiliário



Caixa suspende crédito imobiliário A Caixa Econômica Federal suspendeu as três linhas de financiamentos habitacionais voltados para a classe média que usavam recursos próprios, captados por meio de caderneta de poupança. Os programas se aplicavam a famílias com renda mensal superior a R$ 2.000 ou R$ 3.250 (no caso de imóvel comprado na planta). As propostas de financiamento por esses programas que já estão em análise serão honradas. Os programas com recursos do FGTS, voltados para a baixa renda, continuam. Para um saldo de R$ 33 bilhões em recursos da caderneta de poupança, a CEF aplicava nos financiamentos suspensos R$ 50 bilhões. A diferença tinha de ser captada no mercado, a juros superiores aos cobrados dos mutuários, gerando desequilíbrio. (pág. 1 e B3) * O Ministério da Saúde chegou a um acordo com o laboratório suíço Roche para reduzir em 40% o preço do medicamento Nelfinavir, um dos 12 do coquetel de combate à Aids. O Governo havia anunciado que quebraria a patente do remédio e passaria a produzi-lo no Brasil, o que fez o laboratório retomar as negociações. Segundo o ministro José Serra, 25 mil serão beneficiados, e o Governo economizará R$ 88 milhões por ano. (pág. 1 e A7) * A consciência e a profissão original (médico) empurraram o governador Geraldo Alckmin Filho (PSDB) para a casa do empresário Sílvio Santos para ajudar a pôr fim ao seqüestro do dono do SBT. "Não tomei a atitude para receber elogios nem com medo de críticas", diz ele, que afirma ter recebido "uma pilha" de mensagens favoráveis. (pág. 1 e C4) * Partiram de linha de Paulo Maluf (PPB) ao menos seis ligações para agência americana do banco de investimentos Salomon Smith Barney no segundo semestre de 2000. O banco pertence ao Citigroup, holding à qual está vinculado o Citibank, no qual Maluf tem aplicações em Jersey. Pela assessoria, Maluf disse desconhecer as ligações. Ele entrou com representação contra promotores. (pág. 1 e A7) * A Advocacia Geral da União encaminhou ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pedido de investigação "nas instâncias penal e administrativa" sobre a atuação do Ministério Público Federal na apreensão de documentos do Exército em Marabá (PA). No ofício, a AGU afirma que documentos apreendidos (divulgados pela "Folha") não têm "pertinência" com a ação que resultou no mandado de busca e apreensão. (pág. 1 e A7) * (Durban) - Um acordo de última hora incluiu a discussão sobre políticas compensatórias na agenda da Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, como exigiam os países africanos, asiáticos e latino-americanos. Os ocidentais admitiram debater compensações pelo passado, mas exigiram ressalva de que isso não implica aceitar indenizações. (pág. 1 e A8) Editorial "BC, câmbio e juros" (...) A desvalorização cambial é fruto da alta vulnerabilidade do País a turbulências externas. Em vez de combater essa vulnerabilidade com uma política eficiente de incentivo às exportações, o Governo opta pela manutenção de juros elevados. Dessa forma, são cada vez mais sombrias as perspectivas da economia brasileira. (pág. A2) Colunistas Painel Senadores governistas de oposição articulam a apresentação de um projeto de resolução para impedir que Jader Barbalho (PMDB) reassuma a presidência do Senado. Pelo texto, nenhum senador investigado por quebra de decoro poderia participar da Mesa Diretora. (pág. A4) Topo da página

09/01/2001


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