Campanha do Agasalho 2006 ganha adesão da Prefeitura da capital
Subprefeituras, escolas, equipamentos de saúde e cultura vão se engajar na Campanha
A Campanha do Agasalho 2006, promovida pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), ganhou mais uma importante parceira para a sua divulgação, arrecadação e distribuição das doações. Nesta quinta-feira, 1º de junho, a presidente do Fussesp, Renéa Lembo, esteve na sede da Prefeitura para assinatura do protocolo de intenções que inclui, pela 1ª vez, a administração municipal na ação promovida pelo Fundo Social de Solidariedade.
"A união, a solidariedade, o respeito pelo próximo, pelos paulistas e paulistanos são a finalidade maior desta campanha", destacou Renéa. A presidente do Fussesp ressaltou a importância de parcerias como a do município de São Paulo para intensificar a arrecadação este ano. Vale lembrar que, em 2005, foram recolhidas 18 milhões de peças, entre malhas, moletons, calças, blusas, sapatos e cobertores.
Este ano, com a Copa do Mundo, o espaço para a veiculação das peças institucionais da Campanha na mídia eletrônica sofreu redução. De acordo com o sócio-diretor da DPZ, Roberto Duailibi, isso aconteceu porque os anunciantes aproveitam o aumento da audiência gerado pelo evento esportivo para veicular seus anúncios publicitários. "Mesmo assim, as emissoras estão nos dando espaço", disse.
O secretário municipal da Assistência e Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, informou que todas as subprefeituras, escolas, equipamentos de saúde e cultura vão se engajar na Campanha do Agasalho. A meta é arrecadar 30.000 peças.
Como acontece em todos os municípios que participam da Campanha, tudo o que for recolhido pela Prefeitura será distribuído no próprio município. A prioridade, na cidade de São Paulo, segundo Pesaro, será o atendimento dos 12.000 moradores de rua.
"Não vamos distribuir as peças diretamente nas ruas, mas dentro dos equipamentos e organizações que trabalham no acolhimento dessa população. Será um estímulo a mais para que as pessoas que vivem nas ruas procurem esses equipamentos", afirmou. Ele observou que, dos cerca de 12 mil moradores de rua da capital, aproximadamente 8 mil procuram os albergues e entidades de acolhimento do município. A expectativa é atrair os outros 4 mil.
Roupas nova
06/01/2006
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