Casildo Maldaner elogia Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Em pronunciamento em Plenário nesta quinta-feira (17), o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC) classificou como um "ato de comoção" a solenidade de lançamento, no Palácio do Planalto pela manhã, do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O plano do governo federal prevê uma série de medida para promover a inclusão social e a autonomia da pessoa portadora de deficiência.
Casildo Maldaner disse que no Brasil hoje existem aproximadamente 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, mas que sequer são vistas nas ruas por não terem condições de acessibilidade para exercerem sua cidadania.
- A verdade é que não se nota, não se percebe esses milhões de pessoas porque não podem sair às claras, ficam em casa, não se locomovem, não têm condições de frequentar os lugares onde as outras pessoas estão. Deu para ver a dimensão desse plano - afirmou o senador, enfatizando a comoção que os atos assinados pela presidente Dilma Rousseff provocou nos presentes na solenidade.
O plano lançado pelo governo federal, com investimentos de R$ 7,6 milhões até 2014, terá ações divididas em quatro eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. O senador se disse comovido ao tomar conhecimento do plano, em que o governo propõe medidas que facilitem a vida dessa parcela da população, permitindo que saia de casa, estude e participe da vida em sociedade.
Rocinha
Casildo Maldaner tratou também da pacificação da favela da Rocinha ocorrida no fim de semana no Rio de Janeiro. O parlamentar afirmou que atos como esses repercutem no mundo inteiro e demonstram a preocupação do governo com o bem-estar e segurança da população.
Maldaner pediu, no entanto, uma reflexão mais profunda por parte das autoridades do país. Afirmando que "esse problema não é uma exclusividade do Rio de Janeiro", o senador disse que a proliferação do crime organizado é comum em comunidades carentes porque essas comunidades, onde o Estado está ausente, tornam-se solo fértil para o surgimento de estrutura paraestatais, como o crime organizado e as milícias, que impõem à comunidade uma cruel ditadura.
Para evitar este cenário, argumentou o senador, é preciso, além de investimentos permanentes em educação e saúde e em geração de emprego, a discussão de um novo pacto federativo que distribua recursos de forma mais igualitária entre os estados.
17/11/2011
Agência Senado
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