CCDH promove encontro para terminar com a homofobia
Durante a audiência, o deputado Roque sugeriu aos militantes das organizações não-governamentais a pedirem à Comissão de Constituição e Justiça que apresse a análise do projeto de lei contra a discriminação por orientação sexual, a fim de que a matéria seja encaminhada rapidamente à votação em plenário. O projeto, elaborado em conjunto por entidades de defesa da livre orientação sexual, foi assinado e protocolado na Assembléia pelo deputado Grazziotin, sob o nº 185.
O procurador-geral da República, Paulo Cogo Leivas, disse que manifestações homofóbicas são passíveis de processo judicial, lembrando que o Ministério Público Federal recebeu esta semana denúncia envolvendo a TV Record. A opinião foi compartilhada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas/RS, José Carlos Torves.
Além do policial Lilica e da travesti Marceli, que historiaram suas vidas, também fizeram uso da palavra as deputadas Luciana Genro (PT) e Maria do Rosário (PT), Aldoir Prates dos Santos, diretor de Comunicação do Servipol, Reginete Bispo, representante da Secretaria da Justiça e da Segurança Pública, James Görgen, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação Social, delegado Paulo de Tarso, representando a Polícia Civil, major Roberto Kraid Pereira, representando o comando da Brigada Militar, Célio Golin, coordenador do Nuances, Alexandre Böer, assessor da Coordenação de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de Porto Alegre, Vera Iob, do Se Ame - Movimento pela Livre Expressão Sexual/Alvorada, Cleber Vicente Silva, do Grupo SOMOS, Miriam Webber, do Movimento Lésbicas Gaúchas (Legau), Roberto Seitenfus, do Grupo Desobedeça GLBT e o advogado Renato Duro Dias, do Movimento Nacional de Direitos Humanos/RS e do Grupo Também, de Pelotas.
Logo após a audiência pública, os grupos de defesa pela livre expressão sexual, acompanhados de assessores da CCDH, promoveram uma manifestação pública em frente à Assembléia Legislativa, quando distribuíram panfletos à população. O texto fazia referência ao direito humano de amar, trabalhar, viver e sonhar, assinado por lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais.
08/21/2002
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