CDHU bate recordes de arrecadação e adimplência em março
Volume pago pelos mutuários foi de R$ 25,781 milhões, maior valor registrado em um mês pela companhia
O mês de março registrou dois recordes na história da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo). O volume pago pelos mutuários foi de R$ 25,781 milhões, maior valor registrado em um mês pela companhia. O total corresponde às prestações de imóveis adquiridos pela população de baixa renda por meio da companhia. Como reflexo, o índice de inadimplência atingiu a menor marca já alcançada, de 22%.
Os resultados são fruto do programa Sempre em Dia, iniciativa da CDHU para recuperação de crédito. O programa foi iniciado em janeiro de 2007 e até o mês de dezembro 102 municípios haviam recebido técnicos da companhia. Eles visitaram 613 conjuntos habitacionais e, ao final, registraram a adesão de 92 mil mutuários interessados em renegociar as dívidas.
Sempre em Dia
O mutirão do programa, composto por técnicos da Secretaria Estadual da Habitação e do Poupatempo, visitou os moradores nos finais de semana e feriados. “A idéia é encontrar os proprietários em casa e resolver de uma vez o problema deles”, conta o gerente de recuperação de crédito da CDHU, Áureo Siqueira da Silva. Os técnicos apresentam diversas alternativas para o pagamento das dívidas.
Quando o mutuário opta por quitar a dívida à visita, ele fica isento da cobrança de juros. Vale lembrar que os juros de mora eram de 1%, valor adotado pelo mercado imobiliário, e foi reduzido para 0,24% ao mês. A renegociação da dívida também está prevista e envolve a análise detalhada da situação do mutuário, como renda familiar e quantidade de filhos, por exemplo.
Se tudo falhar, ainda resta uma opção. É a ampliação do período de financiamento. Via de regra, os mutuários têm no máximo 300 meses para quitar as dívidas da casa própria – o equivalente a 25 anos. Em certos casos, o prazo pode ser prorrogado por mais dez anos, totalizando 420 meses.
Indicadores
O aumento do volume total pago pelos mutuários da CDHU tem seguido uma trajetória positiva nos últimos anos. Em 2006 o montante médio mensal era de R$ 19,65 milhões e passou para R$ 22,69 milhões no ano seguinte. Os números do primeiro trimestre de 2008 já saíram e confirmam a tendência: entre janeiro, fevereiro e março, entraram no caixa da companhia R$ 23,78 milhões. E foi em março que se registrou a marca histórica de R$ 25.781.449,72.
O caso da inadimplência segue rumo semelhante. Em janeiro do ano passado o índice era de 24,86% e caiu para 22% em março deste ano. O índice é considerado muito baixo em se tratando de empresas públicas voltados ao segmento de moradia para a população de baixa renda. Hoje, dos 307,3 mil mutuários da CDHU, a quantidade de inadimplentes é da ordem de 70 mil. No caso paulista, geralmente as prestações da casa própria giram em torno de R$ 80 mensais.
A meta para 2008 é concluir o ano com nível de inadimplência na casa dos 20%. O objetivo parece razoável, já que o índice registrado em Bauru foi de 14% de não-pagadores, São José do R
04/12/2008
Artigos Relacionados
Arrecadação federal de março chega a R$ 82,367 bi e bate recorde
Petrobras bate novos recordes de produção
Petrobras bate novos recordes de entrega de gás nacional
Comércio exterior brasileiro bate recordes em 2011
Arrecadação de novembro interrompeu série de recordes mensais
Ceará acompanha ritmo nacional e bate recordes de empregos