CDHU: Estado remove moradores de favelas em Bertioga para apartamentos



Famílias que vivem em área de risco nas favelas Indaiá-Ilha Quatro e Indaiazinho terão casa própria

A  Companhia  de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) entrega amanhã,  14  de fevereiro, em Bertioga, na Baixada Santista , mais 88 casas para famílias que vivem em áreas de risco. O evento acontece às 19 horas na Escola Estadual Profº Archimedes Bava, na Av. Washington Curvelo de Aguiar s/n° - Jardim Indaiá (ao lado do Posto de Saúde) e contará com a presença do secretário-adjunto de Estado  da  Habitação,  Roberto  Tamura.  No  total,  o  conjunto  terá 176 moradias,  construídas  com  um  investimento  de R$ 2,5 milhões. As demais unidades deverão ficar prontas ainda este ano.

Esta  é  a  segunda  entrega de moradias da CDHU este ano em Bertioga para  famílias  que moram em áreas de risco. Em janeiro, foram entregues 44 casas  no  bairro  Mangue  Seco  (altura  do  km220 da rodovia SP 055) para famílias  que  viviam há mais de dez anos em palafitas construídas sobre um manguezal  no  mesmo bairro. "Essas entregas são o resultado do trabalho da CDHU  para  erradicar  as favelas em Bertioga", afirma o superintendente de Comunicação Social da CDHU, Raul Christiano Sanchez.

As  famílias  que  receberão  as  chaves da casa própria amanhã moram atualmente  nas  favelas Indaiá-Ilha Quatro e Indaiazinho. A maioria, quase 98%,  tem  renda entre um e três salários mínimos. Elas receberão casas com dois  dormitórios,  sala,  cozinha  e banheiro, distribuídos em 44,28 m2 de área  construída.  O  financiamento  será  de 25 anos e as prestações foram calculadas  de  acordo  com a renda. Famílias que ganham um salário mínimo, por exemplo, comprometem apenas 15% da renda (R$45,00) com as prestações da casa própria.

A   erradicação   das  favelas  Mangue  Seco,  Indaiá-Ilha  Quatro  e Indaiazinho  faz  parte  de  um conjunto de ações do Governo do Estado para atender  famílias mais necessitadas. Trata-se do Pró-Lar Atuação em Favelas e  Áreas  de Risco, programa desenvolvido pela CDHU para oferecer condições dignas,  adequadas  e salubres de vivência a famílias que moram em situação muito  precária,  em barracos sem infra-estrutura e em condições totalmente inadequadas.

Uma   dos   sistemas   de  construção  adotados  pelo  programa  é  o Autoconstrução.  Nesses  casos,  a  prefeitura além de doar o terreno com a infra-estrutura também deve indicar as famílias que precisam ser removidas.

A  CDHU confere a demanda, fornece o projeto e presta assistência técnica à prefeitura,   repassa  os  recursos  para  compra das cestas de material de construção  e  supervisiona todas as etapas das obras, que são feitas com a participação dos futuros moradores em regime de mutirão.

Por  meio  do  Pró-Lar  Atuação  em  Favelas  e áreas de Risco, foram removidas 7.575 famílias que viviam em áreas de risco em todo o Estado.

Investimentos  locais  -  Na região administrativa de Santos, de 1995 até   o  momento,  a  CDHU  entregou  4.743  unidades.  Desde  2003,  foram viabilizadas 2.800 moradias. Destas, 1.039 foram entregues e 1.761 estão em construção.

Outros  investimentos  -  Em  todo  o  Estado,  a  CDHU possui outros programas  em  andamento,  além do Atuação em Favelas e Áreas de Risco, que fazem  parte  do  Pró-Lar.  São  eles: Autoconstrução, Atuação em Cortiços, Mutirão  Associativo,  Núcleo  Habitacional  por  Empreitada,  Microcrédito Habitacional,  Moradias Indígenas, Melhorias Habitacionais e Urbanas, Rural e  Crédito  Habitacional.  Por  meio deles, a Companhia entregou, de 1995 a 2002, 165.608 unidades habitacionais.

A  partir  de 2003, foram viabilizadas 105.418 moradias, resultado de um  investimento de R$ 2,6 bilhões. Destas, 57.093 unidades foram entregues e  48.835  estão  em  construção.  Com  isso,  além  de  reduzir  o

02/13/2006


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