Centro de Pesquisa debate turismo com boto
Durante reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Amazonas, o analista ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Sociobiodiversidade Associada a Povos e Comunidades Tradicionais (CNPT), Marcelo Vidal, apresentou as ações do projeto Ordenamento do Turismo com Boto-vermelho (Inia geoffrensis), no Baixo Rio Negro.
A apresentação teve como objetivo repassar aos conselheiros os avanços e dificuldades do ICMBio no processo de ordenamento deste modelo de turismo e contribuir com as discussões sobre a proposta que vem sendo construída pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas.
"Neste momento estamos colaborando para a elaboração de um instrumento jurídico estadual que possa ordenar e regularizar as atividades de interação com botos que vêm sendo realizadas em diferentes unidades de conservação estaduais situadas no entorno do Parque Nacional de Anavilhanas", afirma Vidal.
A secretária de Meio Ambiente do Estado do Amazonas, Kamila Botelho, propôs que fosse formado um grupo de conselheiros para visitar os flutuantes de interação com botos no Parque Nacional de Anavilhanas e nas unidades de conservação estaduais, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro e Parque Estadual da Margem Direita do Rio Negro. No Parque Nacional de Anavilhanas, a visita técnica dos conselheiros aconteceu na primeira semana de outubro.
Para Priscila Santos, chefe do Parque Nacional de Anavilhanas, a experiência de ordenamento do turismo com botos do ICMBio pode contribuir bastante para o trabalho que vem sendo construído para as unidades de conservação estaduais. "Estamos implementando, gradualmente, diversas modificações que buscam conciliar o bem-estar dos botos com a segurança dos visitantes, sensibilizando estes acerca da importância da conservação desses carismáticos mamíferos aquáticos e do próprio parque", explica Priscila.
As ações do projeto Ordenamento do Turismo com Boto-vermelho (Inia geoffrensis) no Baixo Rio Negro, coordenado pelo CNPT/ICMBio, envolvem fotoidentificação dos botos, monitoramento da frequência de alimentação oferecida aos animais, capacitações direcionadas aos diferentes atores envolvidos com a atividade e definição do perfil e percepção dos visitantes sobre o turismo interativo com os cetáceos.
Fonte:
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
06/11/2013 16:53
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