Centro de São Paulo ganha mais um posto de polícia
Além de entregar o novo posto, Alckmin assina decreto para o programa Centro Seguro
Já está funcionando no Centro da cidade, exatamente na ligação entre a rua Líbero Badaró e o Viaduto do Chá, o Posto Policial que, durante 24 horas estará oferecendo segurança às mais de dois milhões de pessoas que transitam diariamente por aquela área. A implantação do posto, inaugurado nesta terça-feira, dia 3, pelo governador Geraldo Alckmin, é parte do extenso programa de segurança do Centro que deverá estar concluído pelo Governo do Estado no prazo de 60 dias. O governador também assinou decreto regulamentando programa de segurança que será implantado no 'coração de São Paulo'. Com doze policiais militares no seu efetivo, o posto construído em parceria com a iniciativa privada irá beneficiar a população, empresas, e o comércio em geral que funciona naquela área. 'O Centro da cidade é a jóia da Corôa porque é uma região que pode aumentar enormemente a oferta de emprego', disse Alckmin. Ele lembrou que São Paulo passou de capital da indústria da América Latina para uma cidade de serviços e que o Governo do Estado tem dado a sua colaboração na revitalização do Centro. Entre os relevantes investimentos exigidos para melhorias no centro, Alckmin citou a reforma da Pinacoteca do Estado, da Estação Júlio Prestes e a Sala São Paulo e, atualmente, a reforma do antigo prédio do Dops. 'O centro vai ganhando essa nova dimensão e tem na segurança pública uma questão fundamental', disse Alckmin. Ele ressaltou que este não é um trabalho fácil mas o maior desafio em todos os países. 'É um desafio da humanidade, no mundo inteiro e, especialmente, nos grandes centros. Somos a terceira cidade do mundo e sua concentração e as diferenças sociais pela má distribuição de renda agravam o problema', disse. O secretário adjunto da Secretaria de Segurança, Marco Papaterra Limonges referiu-se à assinatura do decreto como mais uma demonstração do 'apreço dedicado por Alckmin ao centro da cidade' e lembrou que a segurança não é responsabilidade apenas do Governo estadual. 'Esse problema só será resolvido com a integração da sociedade civil nas ações da polícia'. Papaterra destacou ainda a absoluta necessidade da presença de movimentos como os Consegs (Conselhos de Segurança), Associação Viva o Centro, e entidades como a Associação Comercial para o sucesso dos programas de Segurança implantados pelo Estado. 'Queremos a colaboração dessas comunidades que reivindicam e ao mesmo tempo auxiliam e incentivam a ação das polícias Civil e Militar'. Ao falar sobre o posto policial, o secretário-adjunto voltou a elogiar a parceria da iniciativa privada no Programa Centro Seguro. A instalação desse Posto no coração de São Paulo cidade só foi possível graças à ajuda inestimável das empresas e estabelecimentos comerciais que serão beneficiados pela atuação da polícia.' Envolvido há dez anos na luta pela revitalização do centro da cidade de São Paulo, o diretor da Associação Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida, elogiou o plano de segurança para aquela área formada de 4,4 quilômetros quadrados. Ramos de Almeida informou que apesar de ser pequena em relação às áreas da Cidade de São Paulo, com 1000 Km², e da Grande São Paulo com 5.000 km², naquele pedaço do Centro transitam diariamente 22% da população que se movimenta nos 39 municípios da Região Metropolitana. 'Esse índice equivale a mais de dois milhões de pessoas. E além de aqui estarem concentrados 8% de todos os empregos da cidade, 40% do sistema financeiro, a maior parte das secretarias de Estado, do Município e de órgãos federais, este pedaço é a identidade da Metrópole' disse. O diretor do Viva o Centro destacou a alegria da comunidade com a sensibilidade do governador Alckmin ao regulamentar o plano de segurança para o c
07/03/2001
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