Centro Nacional Pesquisas Físicas apresenta projetos ligados a meio ambiente na Rio +20



Como parte dos eventos da conferência Rio+20, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de seus institutos de pesquisa, e um grupo de entidades da sociedade civil estão organizando o Pop Ciência (Armazém de Popularização da Ciência), conjunto de atividades no Armazém 4 do cais do Porto do Rio de Janeiro.

Para o espaço permanente de exposições, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI) levará dois projetos que dão ênfase à questão ambiental e ao desenvolvimento sustentável. O Caipora, dispositivo desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INT/MCTI), é capaz de rastrear, por meio de sensores, a variação de parâmetros físico-químicos que podem indicar impactos ao meio ambiente.

Tal como a entidade mitológica tupi-guarani que guarda as florestas, o aparelho coleta informações sobre temperatura, acidez das águas, partículas de monóxido de carbono, dióxido de carbono e oxigênio no ar, dados sobre o solo, entre outras variáveis, e transforma as informações em sinais elétricos, que são digitalizados e armazenados em cartão de memória. 

Os dados podem ser transmitidos através de telefonia celular ou, opcionalmente, por rede sem fio (Rede IP). O sistema, de baixo custo, apresenta como vantagem adicional a segurança dos dados coletados, que podem ser transmitidos de forma criptografada. Além do monitoramento ambiental, o Caipora pode ser utilizado em aplicações industriais e de fiscalização eletrônica. 

Outro destaque na exposição, o Climatização 2G, propõe um sistema de climatização de baixo consumo de energia, baseado no conceito de conforto térmico. A ideia é que, para que um indivíduo tenha uma sensação de conforto térmico, ele tem de dissipar uma certa quantidade de calor compatível com suas condições físicas e em equilíbrio com parâmetros tais como temperatura e umidade do ar, ventilação e irradiação de calor.

Tomando por base medidas em laboratório que mostraram que uma pequena ventilação (inferior a 1,5m/s) pode manter o conforto térmico para até 30ºC, foi desenvolvido no CBPF um sensor capaz de "gerenciar" tanto esse parâmetro como os demais, em separado ou em conjunto, o que permitiu o ajuste da dissipação de calor e o controle da sensação térmica. A economia de energia garantida pelo dispositivo é da ordem de 70% por ano.

Além do espaço de exposições permanentes, pesquisadores do CBPF estarão presentes na Arena do Armazém, espaço multiuso, com 300m², concebido para atender jovens de todo o País interessados em aprofundar conhecimentos e discutir temas da Rio+20.

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Fonte:
MCTI



05/06/2012 14:37


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