Cidadania sempre adiada foi lançada hoje no Solar dos Câmara
Com o seu trabalho, Callage entende que ainda a cidadania social no País enfrenta grandes obstáculos para fazer um Brasil digno e desenvolvido. “As conquistas sociais da Era Vargas, apesar de populistas, não foram sequer recuperadas nestes períodos”, afirmou. O autor da “A Cidadania sempre adiada” entende que isto é consequência das desigualdades regionais no Brasil, que tiveram início com o presidente Juscelino Kubistchek, que segundo Callage não foi o grande idealizador como todos o classificam. “Foi com ele que se ampliaram os intervalos de renda, que temos até hoje”, afirmou.
Ainda em seu trabalho, o escritor mostra que Getúlio Vargas pretendia aliar os liberais avançados com os trabalhistas, e que ao contrário do que se afirma, “não foi o inimigo intransigente do capital estrangeiro”. A publicação também conclui que a Era Fernando Henrique, entre 95 e 96, com o Plano Real, repete o pacto político de 54. O pacto se quebra, porém, em 97, com o câmbio supervalorizado, e a perda do contato com os atores sociais.
Roque Callage Neto pretende promover, a partir do seu livro, um grande debate com a sociedade civil, universidades, associações e organismos de classes. Hoje, no Solar dos Câmara, os professores Ernildo Stein, Lênio Streck e João Carlos Brum particiaram de um debate sobre a obra com o seu autor. O debate foi aberto ao público.
05/09/2002
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