CNPq seleciona projetos para financiar pesquisas sobre o crack no País
Ainda não existem estudos conclusivos a respeito do crack, mas estima-se que o País possua um milhão de usuários da droga. Para ampliar os conhecimentos sobre o tema, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério da Saúde e o CNPq/MCT lançaram o Edital 41/2010, que vai permitir a realização de estudos sobre a droga em eixos como: perfil do usuário, padrões de consumo, vulnerabilidade e modelos de intervenção.
“Busca-se gerar e disponibilizar conhecimento científico através do financiamento das pesquisas. Os benefícios podem ser muitos: descrição da realidade dos usuários, das formas de tratamento, dados epidemiológicos confiáveis, etc” afirma o gestor, Marcos Vinício Borges Mota.
Para participar do edital, o proponente deve possuir o título de doutor , ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes e ser obrigatoriamente o coordenador do projeto.
As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas até 25 de novembro.
A seleção oferece três grandes temas de estudo, compostos por 10 linhas de pesquisa. O tema 1 trata da Caracterização dos usuários em diversas linhas específicas, o segundo diz respeito à Avaliação da Rede Assistencial, enquanto o último tema é voltado para a A atenção clínica ao usuário de crack.
As propostas aprovadas serão financiadas pelo valor global estimado em R$ 4 milhões. Existem duas faixas de financiamento. A primeira, para projetos com orçamento proposto entre R$ 300 mil e R$ 500 mil, destina-se a estudos multicêntrico, preferencialmente com representatividade regional. A faixa II abarca projetos cujo valor do orçamento proposto esteja entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Como atua o crack
O crack é uma forma menos pura da cocaína e portanto mais barata e acessível. A fumaça, produzida pela queima da pedra, chega ao sistema nervoso central rapidamente e seu efeito dura entre 3 e 10 minutos.
A sensação de euforia extrema é rapidamente seguida pela depressão, o que leva o usuário a procurar a droga novamente em busca de alívio levando ao vício. O crack pode causar doenças pulmonares e circulatórias, além da destruição de neurônios.
Fonte:
CNPq
13/10/2010 19:22
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