Comitê Rio 2016 e sociedade revisam Plano de Sustentabilidade



O Comitê Rio 2016 recebeu, nesta semana, representantes de 25 organizações da sociedade civil para revisão do Plano de Gestão de Sustentabilidade dos Jogos, lançado em agosto deste ano. A primeira Oficina de Diálogo, realizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), resultou em diversas propostas de melhorias e sugestões que vão contribuir para uma nova versão do documento. A iniciativa tem como objetivo abrir um diálogo contínuo com a sociedade e garantir a construção coletiva de Jogos mais sustentáveis.

“O trabalho que fizemos ao longo destes três dias foi extremamente produtivo. Fiquei impressionada com o nível de preparo, a qualidade de tudo o que foi exposto e o desejo de contribuir. É um verdadeiro marco para nós aprofundar esse diálogo com a sociedade e poder contar com a ajuda dessas organizações para todo o trabalho que temos pela frente. Percebemos uma visão única de aproveitar o papel catalizador dos Jogos para atender agendas importantes para a nossa sociedade”, disse Tânia Braga, gerente de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Rio 2016.

O Plano de Sustentabilidade está em constante revisão, e o trabalho com a sociedade civil não termina por aqui. Edna Garcez, supervisora de Reabilitação e Esporte Adaptado da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD-SP), elogiou a iniciativa.

“Esta é uma grande oportunidade para que a gente tenha mais conhecimento sobre tudo o que está acontecendo e, assim, possa trazer a nossa experiência nas instituições para contribuir com o projeto. Cada um de nós tem muito a acrescentar e também a aprender com os Jogos. Fiquei muito feliz com o trabalho que fizemos”, afirmou Edna.

As discussões foram pautadas nos três pilares estratégicos identificados pelo plano: planeta, pessoas e prosperidade. Desenvolvimento social, impactos ambientais, infraestrutura, acessibilidade, inclusão e a oportunidade de crescimento econômico foram alguns dos temas abordados nos três dias de reunião.

“Confesso que não esperava o que encontrei aqui. Fiquei inebriado com a oportunidade de participar dessa discussão e de contribuir com o projeto. Trabalho com educação ambiental para jovens e crianças das comunidades a Zona oeste do Rio. Sinto que as pessoas sofrem com falta de acesso, seja cultural, de infraestrutura e, principalmente, de informação. Agora temos uma oportunidade de mudança com qualidade de vida. Queremos ser um canal de mudança positiva para todos”, disse o biólogo Mauro André Pereira, presidente da ONG Defensores do Planeta.

“Para mim, a educação sustentável é a mola motriz para Jogos mais eficientes”, completou.

Para Vanessa Goulart, diretora-executiva do Centro Vida Independente (CVI Rio), trata-se de uma oportunidade única de contribuir para a transformação social.

“Temos nas mãos uma oportunidade ímpar de transformação social. É agora ou agora. Nós queremos fazer parte desse processo e garantir que os Jogos sejam para todos. É aproveitar essa energia e o momento que estamos vivendo para ir além, promover a mudança com o bem comunicar e fazer com que as pessoas se envolvam. O esporte tem esse poder inquestionável de promover a união”, comentou Vanessa.

Fonte:
Comitê Rio 2016 



05/12/2013 16:50


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