Companhia de Saneamento Básico orienta sobre a utilização correta da rede coletora de esgotos



Grande parte das manutenções se deve ao uso inadequado da rede

A Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), vinculada à Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras tem realizado nos últimos cinco anos grandes investimentos para melhorar as condições sanitárias de milhares de pessoas. Somente na área atendida pela Unidade de Negócio Leste já foram investidos cerca de R$ 500 milhões em obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário, incluindo o assentamento de redes coletoras, ligações domiciliares e Estações de Tratamento de Esgotos. Tudo isso para afastar, coletar e tratar os esgotos de mais de 3 milhões de pessoas da Zona Leste da Capital e dos municípios de Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Suzano. Com estes investimentos, a Companhia está fazendo a sua parte para melhorar a qualidade de vida da população. Mas você também pode colaborar. A rede coletora de esgotos foi projetada para receber apenas águas servidas (das pias, chuveiros, vasos sanitários, tanques, etc.) e não dejetos sólidos e águas de chuvas. No entanto, a cada desobstrução de ramal ou de coletor de esgotos são encontrados objetos como fraldas, embalagens, panos, latas de refrigerantes, pedras e areia. Estes materiais, além de entupirem o ramal domiciliar de esgotos e a rede coletora, podem causar o retorno dos esgotos para os imóveis, através dos ralos. As manutenções, por outro lado, têm um alto custo para a Empresa e comunidade. As pessoas sofrem com os transtornos provocados pelo vazamento do esgoto, mau-cheiro, exposição ao risco de contrair doenças e, se for comprovado que houve uso inadequado, o cliente paga ainda uma taxa de R$ 32,31, cobrada em conta de água. Só no ano passado, na zona Leste da Capital, foram executadas quase 30 mil desobstruções, com investimentos de cerca de R$ 2,1 milhões. Nos municípios, foram realizados 9.200 serviços, que custaram cerca de R$ 670 mil. Calcula-se que que pelo menos 70% dos entupimentos nas redes de esgotos sejam provocados pelo uso incorreto. Com procedimentos simples, estas complicações podem ser evitadas: não jogue papel higiênico, absorventes, fraldas descartáveis, no vaso sanitário; nem pó de café e restos de comida na pia; e providencie ligações independentes para o escoamento de águas pluviais, com lançamento na sarjeta e não na rede coletora. A Sabesp está trabalhando para melhorar ainda mais os seus serv

03/20/2000


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