Concessão de credito impulsiona lucro líquido de R$ 3 bi para banco público
A participação do banco no mercado doméstico de crédito ficou em 19,5% em junho
O segundo trimestre do ano registrou o lucro líquido de R$ 3,008 bilhões para o Banco do Brasil, com queda de 9,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em comparação ao primeiro trimestre deste ano, foi registrada alta de 20,2%, conforme relatório divulgado nesta terça-feira (14).
A concessão de crédito ampliada, que inclui títulos e garantias prestadas, atingiu R$ 508,183 bilhões no fim do segundo trimestre, que representa 20,3% a mais em relação ao mesmo período de 2011 e 7,5% em relação ao observado no trimestre encerrado em março deste ano. A participação do banco no mercado doméstico de crédito ficou em 19,5% em junho, resultado semelhante ao obtido em igual período do ano passado, que foi de 19,1%.
A carta de crédito para pessoas físicas chegou a R$ 139,335 bilhões no segundo trimestre do ano, que significou aumento de 5% na comparação com o resultado do trimestre anterior e de 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o crédito para as empresas chegou a R$ 233,958 bilhões, com crescimento de 22,4% na comparação anual e de 10% sobre março deste ano.
No crédito ao agronegócio, o banco possui 63,8% do mercado. A carteira de agronegócios no conceito ampliado, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, alcançou R$ 95,672 bilhões em junho deste ano.
A inadimplência encerrou o trimestre em 2,1%, patamar inferior ao verificado no Sistema Financeiro Nacional, 3,8%.
Devido à expansão da oferta de crédito e ao Programa Bom pra Todos, as receitas com tarifas alcançaram R$ 10,308 bilhões no primeiro semestre do ano, aumento de 21,3% em relação a igual período de 2011. Dessa forma, os ativos totais do banco ficaram em R$ 1,05 trilhão, em junho deste ano, crescimento de 16,3% em relação a igual mês de 2011.
Redução de juros
Portaria do Ministério da Fazenda publicada no Diário Oficial da União, no último dia 11 de julho, informa que portadores de necessidades especiais, que tenham renda mensal de até cinco salários mínimos, ao solicitarem empréstimos com recursos do microcrédito, terão os juros reduzidos para 7% ao ano.
Antes restrita à população com renda de até dez salários mínimos, a linha foi criada em janeiro e concede financiamentos de até R$ 30 mil para a compra de bens por pessoas com deficiência. Os mutuários pagavam 8% ao ano de juros. Com a publicação da portaria, a taxa passou para 7% ao ano para os beneficiários com renda de até cinco salários mínimos. Para os mutuários que ganham de cinco a dez salários mínimos, a taxa foi mantida em 8%.
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Fonte:
Agência Brasil
Banco do Brasil
Portal Brasil
14/08/2012 18:39
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