Consumidor: Pesquisa da Fundação Procon-SP revela queda no valor da cesta básica do paulistano



Confira as variações registradas neste último levantamento de preços

Na quarta semana de pesquisa do mês de março de 2001, o valor da Cesta Básica apresentou queda, de acordo com a pesquisa diária da Fundação Procon, vinculada à Secretaria Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania. A pesquisa é realizada em convênio com o Dieese. O preço médio, que no dia 22/3/2001 era R$143,41, passou para R$ 141,13% em 29/3/2001. Por grupo, foram constatadas as seguintes variações: * Alimentação - 0,99%, * Limpeza - 5,34% * Higiene Pessoal - 2,00%. A variação acumulada, no mês de março, ficou em 1,77% (base 23/2/2001), e nos últimos 30 dias, em 1,77% (base 23/2/2001). No ano, a cesta variou - 0,21% (base 29/12/2000), e nos últimos 12 meses, 8,09% (base 29/03/2000). No período de 23/3/2001 a 29/3/2001, os produtos que mais subiram foram: - Cebola: 7,53% - Lingüiça fresca: 3,18% - Detergente: 2,63% - Far. de mandioca torrada: 1,39% - Leite em pó integral: 1,18% As maiores quedas foram: - Salsicha avulsa: 7,80% - Sabão em barra: 6,90% - Sabão em pó: 5,88% - Sabonete: 3,13% - Carne de primeira: 3,05% Nesta semana, os supermercados com os melhores preços da Cesta Básica foram: SÃO PAULO Barateiro R. das Palmeiras, 187. S. Cecília CENTRO Barateiro R. das Palmeiras, 187. S. Cecília NORTE Andorinha Av. Parada Pinto, 2262. V. Amália LESTE Estrela Azul Pç. Porto Ferreira, 48 A . V. Guilhermina SUL Barateiro R. Domingos de Morais, 316. V. Mariana OESTE Castanha Pç. Sta. Edwiges, 29. V. Remédios Dos 31 produtos pesquisados, na variação semanal, sete apresentaram altas, 16 diminuíram de preço e oito permaneceram estáveis. Os produtos que mais pressionaram a queda no período, considerando os respectivos pesos na cesta, foram nesta ordem: - sabão em pó: -5,88%, - carne de primeira: -3,05%, - sabão em barra: -6,90%, - arroz tipo 2: -1,54%, - carne de segunda s/ osso: -1,11%. Como já era esperado, a cesta registra queda na quarta semana de março, em decorrência da redução na demanda típica de final de mês. Verifica-se um grande número de quedas, para poucos itens em alta. A alta da batata no campo, um dos destaques da terceira quadrissemana de março de acordo com o Índice de Preços Recebidos pelos Agricultores Paulistas, não chegou a se refletir no varejo, pois de acordo com o levantamento do Procon/Dieese, na quarta semana de março os preços da batata não registraram qualquer variação. No mês, a batata apresenta alta de 16,28% e em relação ao mesmo período do ano passado, variação de 134,38%. De acordo com a Zona Cerealista de São Paulo, o mercado da cebola opera calmo, sem expectativas de fortes mudanças a curto prazo. Na variação mensal, os preços da cebola deixam transparecer essa estabilidade no preço pago ao produtor, pois a alta no período é de apenas 1,01%. Devido à reduzida oferta de boi para o abate em São Paulo, os frigoríficos do estado estão comprando animais em Mato Grosso do Sul e Goiás, em busca de melhores preços para repor seus estoques. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes, há vários fatores que podem pressionar os preços da arroba em nosso estado, mas merece destaque a recente redução na oferta de boi para o abate. Em época de pastos plenamente verdes, a oferta reduzida é conseqüência, em parte, da grande expectativa gerada em torno do crescimento das nossas exportações. É importante o investimento maciço na imagem de nossa carne lá fora, em um momento em que a Europa está com sua carne sob investigação sanitária e a Argentina com focos de aftosa. Acrescenta-se a este quadro, o fato do pecuarista procurar atrelar o preço da arroba ao dólar, para que possa cobrir seus custos de produção, os quais também são cotados na moeda estrangeira. A arroba do boi foi comercializada a R$ 40,00 em 28/3/2001, mas considerando a paridade atual, sua cotação em dólar corresponde à cifra de US$ 18,81, valor inferior ao praticado no mesmo período do ano passado, quando a arroba era comercializada por valor correspondente a US$ 22,54. Uma boa demanda, no mercado externo tem garantido preços firmes ao mercado da carne suína. Com a liberação, na Rússia, da importação de carne suína brasileira, os preços internos voltaram a subir nas principais regiões produtoras. A lingüiça fresca, segunda maior alta na ces

03/30/2001


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