Conta corrente melhora mas não alivia o câmbio
O Brasil teve, em setembro, mês de virtual paralisia dos mercados internacionais, o menor déficit em conta corrente desde janeiro de 1997 - US$ 904 milhões. A continuidade da recuperação do saldo da balança comercial e a redução das despesas com serviços, notadamente viagens ao exterior, melhoraram o resultado que, em agosto, havia apresentado déficit de US$ 1,1 bilhão.
No acumulado do ano, porém, o déficit de transações correntes cresceu de US$ 18,2 bilhões para US$ 19,9 bilhões entre agosto e setembro e atingiu US$ 26,4 bilhões nos últimos 12 meses, o equivalente a 4,99% do Produto Interno Bruto (PIB). O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes, diz que o déficit cairá para perto de US$ 25 bilhões, no final do ano. (...) (pág. 1 e B-1)
No fechamento de ontem, o dólar foi cotado a R$ 2,715, enquanto a taxa Ptax (retrata a média das cotações do dia, ponderada pela quantidade de negócios) ficou em R$ 2,7428.
Com essa taxa nominal, o câmbio real (descontadas as inflações interna e externa) está muito próximo da taxa que vigorou logo após a maxidesvalorização de janeiro de 1999. O mês de março daquele ano, quando a taxa chegou a R$ 2,16, é a referência. O Banco Safra calcula que no nível de R$ 2,73 o desvio do câmbio real é hoje muito pequeno, de apenas R$ 0,29, diante da cotação de março de 1999. (pág. 1 e B-2)
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10/26/2001
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