Convênio com a CEF moderniza indústria moveleira de SC







Convênio com a CEF moderniza indústria moveleira de SC
Convênio firmado entre a Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) e a Caixa Econômica Federal (CEF) permitiu canalizar R$ 500 mil para capitalizar, ampliar e modernizar as indústrias de móveis da região. Formalizado em outubro passado, o convênio de cooperação financeira possibilitou financiamentos para investimento e capital de giro sem necessidade do tomador ser correntista da Caixa. Em pouco mais de dois meses, cerca de vinte empresas do segmento foram atendidas pela Caixa nos pólos de Chapecó e Coronel Freitas, gerando pelo menos 100 novos empregos.

“A parceria influenciou a modernização da base industrial dos moveleiros”, avalia o presidente da Amosc, Valdir de Nez. Em razão desses resultados, o gerente de mercado da Caixa, Ruben Grams, anunciou que o convênio será ampliado neste ano em todo o Meio Oeste e Oeste de SC, nos diversos pólos vocacionados para a fabricação de móveis. Com isto serão beneficiadas as indústrias e os consumidores das micro regiões de Porto União, Fraiburgo, Caçador, Xanxerê, Pinhalzinho, São Miguel do Oeste, Joaçaba, Concórdia e São Lourenço do Oeste. “O apoio ao setor moveleiro é importante pois amplia-se a matriz produtiva atualmente sedimentada na agroindústria e cria condições para que a indústria moveleira possa competir em mercados nacionais e internacionais”, afirma Grams.

A direção da Caixa garantiu recursos suficientes para atender a toda demanda do setor. Pelo acordo com os moveleiros, o setor enquadra-se no Proger, com taxa de juros de TJLP mais 4% ao ano e prazo até 48 meses para pagar e no Finame, destinado para compra de máquinas e equipamentos, com taxa de TJLP mais 5% a 6,5% ao ano e prazo até 60 meses. Já o BNDES Automático, que financia projetos de implantação, expansão e modernização, tem taxa de TJLP mais 5% a 8% ao ano e prazo de 60 meses.

Para suprir as necessidades de capital de giro do setor moveleiro, o convênio garante as seguintes linhas de crédito: Giro Caixa, que tem taxa de TR mais 0,83% ao mês a TR mais 2,5% ao mês. Já o Giro Caixa Instantâneo, destinado a antecipação do fluxo de caixa, tem juro de 2,5% ao mês mais TR e prazo de até 180 dias. (J.W.)


Paquetá abre uma nova franquia no RS
A Paquetá Calçados anunciou a abertura de nova franquia, na cidade de Santana do Livramento, no interior gaúcho. Segundo o diretor Jorge Strassburger, já existem outras franquias em Gramado, Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul. “Uma loja própria precisa alcançar um faturamento médio de R$ 100 mil por mês para fazer frente ao investimento, enquanto o faturamento mensal da franquia pode ficar em torno de R$ 50 mil”. Há previsão de abertura de outras franquias em breve nas cidades de Camboriú e Itajaí, em Santa Catarina.

O contrato de Santana do Livramento foi finalizado uma semana depois da divulgação do fechamento de uma das filiais da Paquetá Esportes. A loja, no Centro de Porto Alegre, encerrou suas atividades depois de 30 anos de funcionamento. Strassburger atribui o fechamento da filial e a demissão de 12 funcionários à concorrência com inúmeros vendedores ambulantes. Ele observa que o tênis “pirata” tornou-se o seu principal concorrente. “Por não recolher impostos o produto falsificado tem preço mais baixo e, mesmo com sua qualidade duvidosa, acaba vendendo mais”.

A Paquetá faz parte do grupo Disport do Brasil, líder no varejo de calçados no Sul, que possui 75 lojas no País (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro) e três no Uruguai. Do total, 55 unidades estão no estado gaúcho. O faturamento gira em torno de R$ 140 milhões e a linha esportiva fica com uma participação média de 35% deste total.

O secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Cezar Alvarez, afirma que a queda no desempenho do varejo da Capital não pode ser atribuída, exclusivamente, ao comércio irregular. Seguindo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego de Porto Alegre (PED/POA), Alvarez diz que a massa de rendimentos (volume total dos recursos vindos do trabalho na Capital) teve uma queda acumulada de 5,9%, no período de dezembro de 2000 a outubro de 2001.

Baseado na mesma pesquisa, o secretário acrescenta que entre novembro de 2000 e novembro do ano anterior, o índice de ocupação (número total de habitantes de Porto Alegre com trabalho) teve queda de 4,6% e o rendimento médio mensal (média da renda do trabalho na Capital) também baixou 2,4%, neste mesmo período.

Além disso, Alvarez diz que a prefeitura está procurando lugares para comprar ou alugar no Centro. Estes espaços serão destinados aos ambulantes, dentro do projeto de revitalização do bairro.


Joinville terá hotel da Blue Tree Towers
Será inaugurado na primeira quinzena de janeiro o quinto hotel da rede Blue Tree Towers na Região Sul, na cidade de Joinville. O novo hotel tem treze andares e 84 suítes, exigiu investimento de R$ 8,5 milhões e entra em operação com 75% da capacidade de hospedagem, informa o gerente Edson Castro do Nascimento. Para março está prevista a abertura da sexta unidade da Blue Tree no Sul, em Londrina (PR).

O hotel de Joinville foi construído pela Construtora Nobre e originalmente estava projetado para ser uma torre comercial. Conforme Nascimento, o retorno do investimento é esperado em 10 anos. Nos três primeiros meses de funcionamento a expectativa é manter a taxa de ocupação entre 40% e 45%.

A direção do Blue Tree Towers Joinville não acredita em excesso de oferta, apesar do crescimento da rede hoteleira da cidade, com novos empreendimentos lançados recentemente pelas redes Boubon e Acor (Ibis), além do projeto da rede Choice, que planeja construir na cidade uma unidade com a bandeira Comfort.

“Nosso público-alvo é o executivo das grandes empresas, enquanto os outros projetos novos estão focados em categorias mais econômicas”, diz Nascimento. “Além disso, o turismo de eventos cresce no município”, acrescenta o executivo. E cita como exemplos o Congresso Nacional de Vereadores que será realizado na cidade em março, com previsão de trazer até três mil pessoas, e um congresso da área médica com expectativa de trazer até quatro mil visitantes, em novembro.

A Blue Tree Towers passa a ter agora cinco hotéis na Região Sul. Além desta unidade de Joinville, possui duas em Porto Alegre, uma em Florianópolis e outra em Curitiba, totalizando 21 no País.


Crescem os eventos na Fiergs em 2002
O Centro de Exposições da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) inicia 2002 com um aumento previsto de 50% no número de eventos programados em relação ao ano passado. Até agora, já estão confirmadas 13 feiras no decorrer do ano.

Autoparts, Beauty Show, Construsul, Expoagas, Febramec, Fephal, Jornada Alimentícia 2002, Latinoplast, Mulher 2000, Olimpíadas do Conhecimento, Senai e Sobre Rodas irão realizar suas atividades no local. O Centro de Exposições da Federação das Indústrias já conquistou 42% do mercado de feiras do Rio Grande do Sul. No ano passado 147 mil pessoas estiveram presentes nos eventos realizados.

O local tem 17 mil metros quadrados, sendo construído em dois pisos. É o primeiro do Brasil a oferecer sistema de ar condicionado, além de serviços médicos de emergência, bancos, restaurantes, café-bar, fast food, salas de imprensa, guarda-malas e depósitos.

O Centro de Exposições da Fiergs funciona em parceria com a CRT, Banco do Brasil, Riverside's, Mr. Pretzels, Takê Sushibar, Applause Caffé e Risco Zero.


Box 32, uma aposta na gastronomia
Quem já pensou em entrar no mercado público de uma pequena capital e pedir, num bar interno, uma sofisticada porção de ostras com cham panhe? Ou então provar ali um pastel recheado com pura carne de lagosta? Pois bem, esse lugar existe e funciona dentro do mercado público de Florianópolis. Em meio ao vai-e-vem constante de pessoas que se abastecem nas peixarias, açougues, bancas de verduras e mercearias está o Box 32, um bar que abriu suas portas há 17 anos e hoje pode ser comparado a uma pérola dentro de uma ostra.

O chef-proprietário, Beto Barreiros, acredita que a gastronomia é um dos pontos fortes para manter Santa Catarina no mapa turístico do País durante todo o ano, e não apenas no verão. “A gastronomia é um dos pilares do turismo em vários países e devemos utilizá-la no Estado como ponto de atração de brasileiros e estrangeiros”, avalia.

Pelo balcão de apenas oito metros já passaram algumas celebridades, lembra Barreiros. Ele cita nomes como Ray Charles, Henry Kissinger e Astor Piazzola entre os mais célebres. Além de uma vasta lista de políticos regionais e brasileiros que freqüentaram ou freqüentam o bar. Nas paredes, não faltam fotos de Barreiros ao lado de seus clientes. Entre os atrativos do cardápio estão cerca de 80 itens, que partem de um básico pastel de camarão, passam pelo requintado Coquille St. Jacques e podem terminar numa suculenta Feijoada Portuguesa de Frutos do Mar. É o único bar do mundo onde o cliente tem a opção de cardápio em sete idiomas: português, italiano, inglês, espanhol, alemão, francês e japonês, solução que atende às necessidades dos turistas estrangeiros.

“Parafraseando um amigo, o Box é uma mistura de bar de rodoviária com bar de restaurante cinco estrelas”, afirma o próprio Beto Barreiros. O que lhe deu fama, porém, foi a segunda parte da comparação. Além de um diversificado cardápio, o Box 32 oferece a seus clientes quase 800 tipos de bebidas, partindo de uma boa e básica cachaça que leva o nome do bar. As prateleiras são coloridas pelos rótulos e pelas múltiplas tonalidades dos diversos tipos de uísques e outros destilados nacionais e importados. Ali, pode-se dar ao luxo de tomar uma borbulhante taça de uma legítima champanhe Veuve Clicquot Ponsardin.

O Box 32 é um endereço badalado dentro e fora da cidade. Ex-dono de posto de gasolina, Beto Barreiros sempre gostou da boa mesa e orgulha-se de já ter cozinhado para pessoas como os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Carlos Menen, e para os cantores Roberto Carlos e Julio Iglesias. Ele soube transformar um negócio comum num endereço sofisticado, cuja marca é conhecida por turistas brasileiros e estrangeiros. Conseguiu também projetar essa marca, que hoje sustenta um trabalho produzido por 12 funcionários, num espaço de apenas 24 metros quadrados, ocupado por geladeiras e freezers, fogão, chopeira, máquina de café, utensílios vários, queijos e peças de presuntos italianos e espanhóis, entre outras coisas.

A marca Box 32 pode ser vista estampado em bonés, aventais e camisetas que viajam para incontáveis cidades no Brasil e no exterior, na bagagem das pessoas que passaram pelo bar. A marca está impressa também no rótulo da cachaça, que é produzida na cidade catarinense de Luiz Alves e engarrafada especialmente para Barreiros. Junto de um souvenir ou por trás de um gole da bebida servida a um amigo, sempre há uma boa lembrança do bar. E uma nova pessoa fica interessada em conhecê-lo. Por isso, Beto investe no marketing do bar. “Lancei um copo com a logomarca do Box e com a borda decorada com um filete em ouro. Já vendi 2.904 unidades”, contabiliza o empresário, ao falar com orgulho da nova peça promocional de seu bar.

A capacidade de agregar valor a coisas simples, como um pastel de camarão, e a persistência em atender bem e satisfazer seus clientes deu a Barreiros dois prêmios Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil - ADVB. Em 1989, ele ganhou o prêmio mostrando a história de seu bar. Em 2000, ganhou novamente com o case sobre a consolidação de uma marca. Além de estar presente diariamente no balcão do Box, Beto Barreiros tem semanalmente na TV Com, canal a cabo do grupo RBS, um programa que mescla entrevistas com clientes a preparos de receitas pelas mãos de chefs e pessoas convidadas.

Beto garante servir diariamente 500 litros de chope nas doze mesas fixas no corredor do mercado e nos outros 15 móveis instalados depois das 19 horas, para não prejudicar a movimentação das pessoas no horário comercial. Os garçons, devidamente uniformizados e equipados com fones de ouvido e microfones através dos quais transmitem com rapidez os pedidos, circulam com agilidade no emaranhado de mesas e pessoas. O Box 32 é um bar moderno, bem equipado e abastecido, apesar da simplicidade das instalações.

“Quando comecei não era assim. Mas fui colocando aqui cada coisa que os clientes procuravam. O cliente chegava e pedia vinho do Porto. Eu dizia: hoje não tem, mas amanhã vai ter. No dia seguinte, ligava para o cliente dizendo que o vinho chegara. E ele voltava e tornava-se um cliente assíduo”, conta Beto. “Hoje, o Box é uma somatória de tudo que alguém pediu um dia nesse balcão”, orgulha-se.

O chef afirma que seu sistema funciona como menu degustação. “Oferecemos pequenas quantidades, mescladas a uma grande variedade”, explica. Como principal estrela do cardápio, ele aponta o pastel de camarão, que contém 100 gramas de recheio. “Vendemos em média 30 quilos de recheio de camarão por dia”, afirma. Em seguida vêm o bolinho de bacalhau e a casquinha de siri, na linha básica.
Já num estilo mais sofisticado, o Box serve ostras ao natural, ao bafo (cozidas no vapor), gratinadas e com champanhe. As ostras estão devidamente incorporadas ao cardápio e seu consumo médio semanal não é inferior a cem dúzias, garante o empresário. O Box prepara também camarões de diversos tipos, polvo à moda grega, pastel de bacalhau do Porto, pastel de lagosta, escargot, iscas de javali, porções de queijo, variações de carpaccio e porções de presunto espanhol Pata Negra. Isso, entre muitas outras coisas.

O Box 32 torna o mercado mais agitado, em certos horários, e seu sucesso vem atraindo outros bares para o local. Segundo Barreiros, na baixa temporada, as mesas do bar abrigam diariamente entre 600 e 800 pessoas, contabilizadas através de comandas. E na alta temporada, o número cresce de 800 a 1.200. De acordo com ele, o Box 32 ajudou a melhorar e a valorizar o mercado de Florianópolis. “Beber champanhe num lugar que cheira a peixe chama a atenção”, afirma.


Aumenta o número de lojas no comércio da capital catarinense
O comércio da Grande Florianópolis registrou expansão no número de lojas em 2001. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) aponta uma dezena de empresas que abriram novas filiais. O presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), Antônio Edmundo Pacheco, afirma que o aumento dos pontos de vendas das empresas locais e a abertura de lojas de empresas de outros estados e países em Florianópolis está relacionado à projeção da cidade na mídia. “A imprensa coloca o município como de melhor qualidade de vida, tranqüilo, bom para fazer negócios, e isso atrai moradores e investidores”, diz Pacheco.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o aumento populacional em Florianópolis foi de 26,18% em quatro anos. Em 1996 a população da capital catarinense era de 271.281 e o último Censo, de 2000 computou 342.315 habitantes. A população da cidade apresentou um aumento médio anual de 5,16% desde 1996, enquanto o crescimento médio anual em Santa Catarina foi de 2,27%.
O presidente da CDL, Osmar Silveira, diz que a entidade não tem a relação entre lojas abertas e fechadas em 2001, mas afirma que pouco se viu de fechamento de empresas do setor. O número de associadas à CDL aumentou 15% e chegou a duas mil no ano passado. “Além do aumento da população está havendo um crescimento do poder aquis itivo das pessoas que vêm morar em Florianópolis”, diz o empresário. Segundo ele, os comerciantes viram que era necessário ocupar espaços em vários pontos da cidade em função do aumento da demanda. “Caso contrário, outras empresas virão. E foram inauguradas lojas modernas, bem equipadas, informatizadas”, diz.

Dentre as empresas que investiram em novas unidades para atender o aumento de consumidores estão a Le Postiche, Koerich, Lilica Ripilica (Marisol), a portuguesa Lanidor, Companhia do Homem, Lojas Americanas, Drogaria Catarinense, Git’s Jóias, Supermercado Imperatriz e Supermercado Giassi.

O licenciado da Le Postiche na Grande Florianópolis, Nilton José Cardoso, abriu uma loja no Centro, de 180 metros quadrados, aumentou a filial no Shopping Beiramar, de 80 para 180 metros quadrados e o próximo projeto é reformar a loja do Shopping Itaguaçu. O crescimento de vendas da Le Postiche em 2001 foi de 15%, três vezes mais o projetado para o comércio catarinense, entre 5% e 6%. “A cidade está crescendo e tínhamos certeza de que havia um espaço neste segmento. A nossa demanda era maior do que o serviço que estávamos oferecendo”, diz Cardoso.

A Lanidor, maior rede de moda feminina de Portugal aportou definitivamente no Brasil começando por Blumenau e Florianópolis. As lojas catarinenses vão servir de base para os futuros investimentos do grupo no País. A empresa em breve deve chegar a Curitiba e Campinas “O Brasil é uma nova descoberta para Portugal”, confessa o presidente mundial da Lanidor, João Pedro Xavier.

O grupo fechou 2000 com um faturamento de R$ 100 milhões e projeta levantar R$ 2 milhões nos 12 meses de funcionamento entre as duas lojas abertas em Santa Catarina. As lojas brasileiras da Lanidor devem seguir um modelo básico, de 180 metros quadrados e cerca de quatro mil peças à venda.

Os tecidos e acessórios ainda mantém um perfil europeu e asiático, mas em breve a grife deve estar se valendo do produto nacional, através de parcerias com os grupos têxteis Sulfabril e Hering, de Santa Catarina. “Estamos trazendo tecidos do Oriente e Europa, mas em breve estaremos trabalhando com produtos brasileiros, em especial o jeans, que vocês dominam e tem muito a nos ensinar”, revela Xavier.

Segundo o sócio-proprietário da Lanidor, Santiago Mendes, Santa Catarina foi o estado escolhido para difundir a marca pelo seu potencial de consumo, em função da proximidade com os grandes centros e pela mão-de-obra qualificada. Por isso, a Lanidor pretende atender as lojas brasileiras com produção catarinense, além de abastecer as unidades de Portugal e Espanha.

A Marisol Franchising, braço do varejo do grupo Marisol S.A, de Jaraguá do Sul, abriu duas franquias da marca Lilica Ripilica & Tigor T Tigre em Florianópolis: uma no Shopping Beiramar e outra no Itaguaçu. O diretor da Marisol Franchising, Jair Pasquali, diz que a abertura destas lojas faz parte da proposta da empresa de até o final de 2002 ter 40 lojas instaladas no Sul do Brasil.

O processo de franquias teve início em outubro de 2000, quando foram instaladas as duas primeiras lojas no Rio Grande do Sul. Hoje, existem nove lojas no Rio Grande do Sul, localizadas em Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Canoas, Santa Maria e Passo Fundo. Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a implantação das 10 primeiras lojas no Paraná e 13 unidades em cidades do interior, com mais de 100 mil habitantes, dos três estados do Sul. Entre as prováveis cidades a sediar franquias estão Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Ponta Grossa. Após, serão avaliados os mercados de Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais e Guarapuava.

Entre as cidades do interior que, no próximo ano, poderão sediar novas lojas da Lilica Ripilica & Tigor T Tigre estão Pelotas e Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul; e Criciúma, Tubarão e Chapecó, em Santa Catarina. O projeto de instalação de franquias está previsto para ser concluído em 2005, quando a rede terá 240 lojas no Brasil.
A intenção para 2005 é de dobrar o faturamento de Lilica Riplilica & Tigor T Tigre com a implantação das franquias. Hoje, o faturamento com a venda dessa marca gira em torno de R$ 100 milhões anuais, incluindo as franquias e as lojas multimarcas.

A Koerich, maior empresa do varejo de móveis e eletrodomésticos de Santa Catarina, inaugurou sua primeira megaloja, no distrito de Barreiros, no município de São José, na Grande Florianópolis no final do ano passado. A rede tem outras duas lojas com tamanho semelhante - cerca de 3,5 mil metros quadrados - na capital e em Joinville. A nova filial, que gerou 40 empregos e tem como diferenciais duas salas de áudio e vídeo, cozinha experimental e um feirão permanente.

O presidente da empresa, Antonio Koerich, diz que a abertura de lojas não é determinada por um plano pré-definido. “Preferimos investir quando surge uma oportunidade, dentro da estratégia de só crescer dentro de nossas reais possibilidades”.

Antonio Koerich atribui a esta política a decisão de não tomar dinheiro emprestado para expandir-se e à manutenção da rentabilidade nas operações os motivos da subsistência e crescimento da rede num mercado que assistiu à derrocada de diversos grandes grupos nos últimos tempos. “O lucro não é vergonhoso, mas algo necessário para remunerar a atividade”, afirma, lembrando que a Koerich não recorre a vendas onerosas só para fazer caixa. A Koerich faturou R$ 110 milhões em 2000 e projeta elevar esta cifra para R$ 130 milhões em 2001. A empresa tem 700 funcionários.
Com cerca de 1,5 mil metros quadrados, a Lojas Americanas também abriu uma loja no mês passado na Grande Florianópolis. Na região é a terceira loja do grupo. A Americanas investiu R$ 2,5 milhões na sua construção da filial.


Colunistas

NOMES & NOTAS

Obras portuárias
A Construtora Viero Ltda, de Erechim, interior gaúcho, foi contratada pela Superintendência de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul (SPH) para executar obras no cais dos portos de Porto Alegre e de Pelotas. Essas obras servirão para receber dois guindastes, que estavam no porto de Santos, e que servirão para aumentar a produtividade dos dois terminais fluviais gaúchos. Antes, a SPH havia contratado a empresa Melt, de São Paulo, para desmontar os equipamentos em Santos, transportá-los ao Rio Grande do Sul e montá-los nos dois portos gaúchos. Ao todo, a SPH está investindo R$ 1,9 milhão. O guindaste que vai operar em Porto Alegre tem capacidade para a movimentação de até 40 toneladas. Já o de Pelotas pode movimentar até 10 toneladas.

Leilões
O Detran do Paraná leiloou 3.768 veículos em 2001, segundo levantamento divulgado ontem pelo órgão. Foram realizados sete pregões em Curitiba e no interior do Estado, quando foram oferecidos automóveis, camionetas, motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos, ônibus e reboques. Os leilões colocaram à venda bens apreendidos na capital e outros municípios. Eles foram transferidos na forma de sucata para reaproveitamento de peças, não podendo circular em via pública. Os veículos não estão cadastrados no Detran, pois foram excluídos do Renavam e vendidos sem documentos.
Lucro
A Randon Sistemas de Aquisição, de Caxias do Sul, na Serra gaúcha, fechou o ano de 2001 com a comercialização de 6,4 mil cotas de consórcios, contra as 5,8 mil cotas vendidas no ano anterior. Isso representou um faturamento de R$ 18 milhões, o que deve significar um lucro líquido 50% superior ao registrado no exercício de 2000. O carro-chefe continua sendo os implementos agrícolas.

Kaiser Boat
Depois de passar o reveillon estrategicamente ancorado em Copacabana, o navio Star Of América, com capacidade para duas mil pessoas, chega hoje na praia de Torres, no Rio Grande do Sul. Ele cumpre o projeto Kaiser Boat, que faz parte dos planos de marketin g da cervejaria, que vai investir, durante o ano, R$ 180 milhões em promoções na busca do segundo lugar no mercado brasileiro. Em Torres, o Star Of América, com tripulação fixa de 19 pessoas, fica até domingo, aberto aos freqüentadores da praia, que podem desfrutar de ambientes decorados a bordo. O roteiro segue por nove cidades da costa brasileira até o final de fevereiro.

Água na temporada
A diretoria da Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina (Casan) apresentou ontem um balanço da situação do abastecimento de água nos principais balneários catarinenses. Passado o maior pico de consumo (que tradicionalmente acontece nas festas de final de ano), o levantamento dos técnicos é positivo. Poucas reclamações foram registradas, a maioria delas nas partes altas, sempre prejudicadas com o alto consumo, que reduz a pressão necessária para o atendimento. Nestas situações, a empresa disponibiliza carros pipa para garantir o abastecimento. Segundo o diretor de operação Marcos Tibúrcio, este início de temporada foi o mais tranqüilo dos últimos anos na Casan. Resultado de um intenso trabalho que a empresa deflagrou ainda em março do ano passado, quando começou a ser desenvolvido o Plano Verão 2001/2002. Entre obras, equipamentos e melhorias operacionais, foram investidos mais de R$ 1,4 milhão em 24 localidades. A Casan contratou empresas especializadas para reforçar suas equipes de manutenção nas regiões mais procuradas por veranistas e turistas. São cerca de 70 profissionais extras atuando a serviço da Casan durante a temporada.

Balanço do TJ
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina registrou um crescimento de 25% no número de processos julgados em 2001 em relação ao ano anterior. O número de processos distribuídos (que deram entrada) foi quase idêntico ao número de processos julgados: 28.669 processos ingressaram no ano passado, com o julgamento de 28.240 recursos. A diferença foi inferior a 500 processos, enquanto que em 2000 este número superou a casa dos 5 mil processos. “Podemos creditar esse resultado tanto a criação de novos órgãos julgadores e ao número de desembargadores como, também e principalmente, ao processo de especialização das câmaras”, interpretou o desembargador João José Ramos Schaefer, presidente do TJ. Schaefer destacou quatro vetores que, em sua opinião, demonstraram avanços: a aproximação da Justiça com a população, principalmente a mais carente, através da difusão do projeto Casas da Cidadania; construção e inauguração de parte das obras do anexo do TJ; criação e provimento de novos cargos na estrutura da Justiça de 2º grau e a aprovação do projeto de lei que cria 53 novas varas na Justiça de 1º grau.

Vagas no Pólo
O Pólo de Informática de São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, está com 13 vagas em aberto. São ofertas de estágio ou emprego para programador, assistente administrativo, secretária, vendedor, contato comercial, auxiliar de almoxarifado, técnico em eletrônica e engenharia elétrica. As empresas que selecionam são Movisoft, DJMS, Graphic Line, Altus, DataManager e Micromega. As oportunidades podem ser conferidas no site www.polodeinformatica.com.br no link Oportunidades.


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01/04/2002


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