Convênio que vai impulsionar o uso de veículos aéreos não tripulados na área da defesa



O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro assinaram um convênio de cooperação visando a impulsionar a utilização de veículos aéreos não tripulados (Vants).

A reunião de assinatura ocorreu na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), com a participação do chefe do DCT, general de Exército Sinclair James Mayer, do coordenador e diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, José Carlos Maldonado, do diretor de relações institucionais, Onofre Trindade Jr., e do presidente da Fapesp, Celso Lafer.

Foi firmado um termo de intenções de cooperação para fazer a analisar as possibilidades de desenvolvimento e aplicações e, com isso, desenvolver projetos e termos sobre a colaboração estabelecida.

De acordo com o general Mayer, a utilização de Vants é fundamental. “Temos um sistema de vigilância de fronteiras em que o Vant tem um papel preponderante. Fisicamente fazemos isso só com pessoas, o que é muito difícil. Este modelo de aeronave é um multiplicador do nosso poder de vigilância, será muito útil para o Exército e contamos com o apoio de São Carlos (SP) para trabalhos futuros”.

Para Lafer o convênio é importante para a continuidade do trabalho conjunto entre as instituições. “É um passo adiante para o que está em desenvolvimento. O general pode expor as preocupações, os itens da agenda com a qual o Exército pretende trabalhar e a Fapesp está pronta para examinar projetos que possam ser apoiados no estado de São Paulo”.

Segundo Maldonado, o encontro enfatizou uma das proposições do Instituto que é o estabelecimento de parcerias para a ampliação das possibilidades de aplicações. “O Exército está incumbido de diversas ações de relevância nacional e estratégica e um dos domínios de aplicação do INCT-SEC é a defesa. É de extrema importância poder aplicar os produtos, conhecimento e tecnologias avançadas produzidos pelo Instituto em domínios relevantes no contexto nacional, econômico e social. Esperamos que diversas ações sejam identificadas para levar ao desenvolvimento efetivo”.

 

Fonte:
CNPq



05/01/2012 18:08


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